domingo, 15 junho 2025

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PAICV quer que o ministro da Educação explique a fuga da prova nacional de inglês

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O PAICV considerou hoje ser “grave” a fuga da prova nacional de inglês e pretende chamar o ministro da Educação ao parlamento para explicar o ocorrido e que medidas devem ser tomadas em termos de responsabilização.

“A questão da avaliação é um momento que deve ser justa para todos e quando se confronta com fuga de provas nacionais, e segundo a Direcção Nacional de Educação, pelo menos em três escolas, é um assunto muito grave”, afirmou a porta-voz do grupo parlamentar do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV-oposição), Carla Lima.

Carla Lima fez estas considerações em conferência de imprensa para o balanço da jornada do seu grupo parlamentar para a sessão plenária, cujos trabalhos se iniciam esta quarta-feira, com o debate com o vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, Olavo Correia, como ponto essencial da agenda.

A deputada assegurou aos jornalistas que Amadeu Cruz deve vir a público esclarecer o que aconteceu sobre a fuga da prova de inglês, considerando que este assunto “não pode ser tratado de ânimo leve”.

Carla Lima acrescentou que chegou ao seu conhecimento um outro “caso grave em relação à educação” que tem a ver com a prova nacional de História do décimo-segundo ano do ensino secundário.

Conforme frisou, a referida prova traz excertos de uma declaração política do Movimento para a Democracia e fazendo depois questões relativamente a este texto.

“Nós gostaríamos de questionar o ministro da Educação, onde foram aprovados textos de declarações políticas do Movimento para a Democracia como fazendo parte da disciplina de História em Cabo Verde”, exigiu a parlamentar, considerando que há uma “tentativa de instrumentalização dos jovens cabo-verdianos”.

Na sua perspectiva, não sendo parte do currículo escolar, só se pode falar de “tentativas ocultas” de introdução de um enviés político partidário nos currículos escolares para instrumentalizar a juventude cabo-verdiana.

“Introduzindo essas questões nas escolas, que deviam ser o lugar de aprendizagem livre de instrumentalizações, está-se a desviar daquilo que tem sido todo o percurso da educação em Cabo Verde”, concluiu Carla Lima.

Referindo-se ao debate com o vice-primeiro-ministro, a porta-voz do PAICV adiantou que vai centrar-se no balanço daquilo que o governo já fez em diversas áreas, nomeadamente, as privatizações, as grandes infra-estruturas, o problema da dívida pública e o crescimento económico.

“Faltando menos de um ano para o final deste mandato, não nos parece razoável que seja momento de grandes anúncios, de anúncios de novos projectos, mas sim de prestar contas aos cabo-verdianos sobre aquilo que já foi feito e o estado daquilo que ainda falta fazer”, apontou a deputada, sublinhando que o que o MpD prometeu aos cabo-verdianos durante oito anos “não foi cumprido”.

A situação dos transportes e a segurança no País são motivos para o PAICV questionar o executivo de Ulisses Correia e Silva, de acordo com a deputada da oposição.

 

A Semana com Inforpress

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