O presidente dos EUA, Donald Trump, disse que "não está satisfeito com o que Putin está a fazer", em reação à vaga de ataques consecutivos da Rússia à Ucrânia durante o fim de semana.
"Sempre tive uma relação muito boa com Vladimir Putin da Rússia, mas aconteceu-lhe alguma coisa. Ele ficou absolutamente LOUCO!" escreveu ainda Trump numa publicação nas redes sociais no domingo à noite.
"Ele está a matar muitas pessoas. E não sei o que raio aconteceu a Putin", disse Trump aos jornalistas antes de embarcar no Air Force One em Morristown, Nova Jérsia, quando se preparava para regressar a Washington.
Trump acrescentou que os ataques aconteceram enquanto ele e o seu homólogo russo, Putin, estavam "a meio de conversações."
Quando questionado por um repórter se iria potencialmente impor sanções adicionais à Rússia, Trump disse que iria "absolutamente" considerar fazê-lo.
Moscovo lançou uma barragem de drones e mísseis em ataques consecutivos a cidades e aldeias da Ucrânia, incluindo a capital, Kiev, matando pelo menos 12 pessoas e ferindo dezenas.
O comissário europeu para o Comércio e Segurança Económica, Maros Sefcovic, respondeu à ameaça de Trump reiterando o seu empenho em garantir um acordo comercial que "funcione para ambos" e que se baseie no "respeito, não em ameaças".
Quando o Louco Chama o Palhaço de Doido
Ah, que delícia de teatro geopolítico: de um lado, temos Trump, o palhaço de turno, a disparar frases como se estivesse num stand-up no Air Force One; do outro, Putin, o lunático do Kremlin, que resolveu transformar o mapa da Ucrânia num jogo de tiro ao alvo.Trump diz que Putin "ficou absolutamente LOUCO"... vindo de alguém que tentou dar um golpe de Estado com um chapéu do MAGA na cabeça, é como um alcoólico a chamar outro de bêbado — um exercício de hipocrisia quase poético.
E claro, como bom showman, Trump faz o que sabe fazer melhor: finge indignação com Putin enquanto ameaça a União Europeia com tarifas de 50% — porque, na sua cabeça, os europeus são uma máfia que se juntou só para roubar os americanos. A lógica? Nenhuma. Mas a pose? Sempre firme. O ego? Intacto.
Quanto ao resto do mundo, que leva com as consequências reais destas palhaçadas? Que se lixe. Desde que haja likes, tweets e câmaras apontadas, a moral pode esperar.
Num mundo sério, Trump estaria calado e Putin no tribunal de Haia. Mas estamos em 2025. E aqui, os palhaços têm botão nuclear.
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