domingo, 15 junho 2025

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Cabo Verde aprova revisão da lei do banco central acordada com FMI  

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 O parlamento cabo-verdiano aprovou na sexta-feira, na generalidade, a nova lei orgânica do banco central, uma revisão legislativa prevista num dos programas de apoio do Fundo Monetário Internacional (FMI) ao país.

 

A revisão da lei orgânica consta como uma “meta estrutural” para “fortalecer a capacidade de decisão, autonomia, prestação de contas e transparência do BCV” no programa da Linha de Crédito Ampliada (ECF, sigla inglesa) do FMI, explicou a organização internacional.

 

A proposta passou com 30 votos a favor, 28 do Movimento pela Democracia (MpD, poder) e dois da União Caboverdiana Independente e Democrática (UCID), enquanto os 11 deputados presentes do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), principal partido da oposição, se abstiveram.

A atual lei orgânica do Banco de Cabo Verde (BCV) encontra-se em vigor há mais de duas décadas”, disse o vice-primeiro ministro e titular das Finanças, Olavo Correia, considerando ser necessário “dotar o banco central de um novo quadro normativo, face aos desenvolvimentos ocorridos nos últimos anos”.

Segundo referiu, trata-se de “medidas de reforço e consolidação da instituição”, em que se incluem o aumento do capital social do BCV para mil milhões de escudos (cerca de nove milhões de euros), a participação do banco no processo legislativo, a possibilidade de emitir moeda digital e a clarificação de funções de estabilidade do sistema financeiro.

Olavo Correia referiu ainda que a nova lei orgânica prevê a aplicação das melhores práticas internacionais ao modelo de governança do BCV.

A revisão da lei orgânica consta como uma “meta estrutural” para “fortalecer a capacidade de decisão, autonomia, prestação de contas e transparência do BCV” no programa da Linha de Crédito Ampliada (ECF, sigla inglesa) do FMI, explicou a organização internacional.

A linha ECF foi aprovada em junho de 2022, decorrendo até dezembro de 2026 com um valor global a rondar 70 milhões de dólares (62 milhões de euros), com desembolsos periódicos alinhados com um programa para fortalecer as finanças públicas e colocar a dívida numa trajetória descendente, reduzir os riscos orçamentais decorrentes das empresas públicas e melhorar a gestão financeira.

A Semana com Lusa

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