A confiança dos consumidores em Cabo Verde recuou, no primeiro trimestre, em relação ao mesmo período de 2024, seguindo uma tendência de descida desde há um ano, anunciou esta quinta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE) do arquipélago.

Sobre as perspetivas, os inquiridos pensam que “tanto os preços dos bens e serviços como o desemprego deverão diminuir”. Ainda assim, preveem que a sua situação financeira e a economia do país evoluam “negativamente, face ao trimestre homólogo”.

O indicador caiu de 16 para 13 pontos, em termos homólogos, ficando abaixo da média da série.

Para as famílias inquiridas, a situação económica do lar “evoluiu positivamente” e “tanto os preços como o desemprego diminuíram”, mas “a situação económica do país evoluiu negativamente”, lê-se no boletim.

Ainda assim, as famílias estão menos pessimistas quanto à possibilidade de conseguir poupar dinheiro, adquirir um carro e construir ou comprar casa.

Sobre as perspetivas, os inquiridos pensam que “tanto os preços dos bens e serviços como o desemprego deverão diminuir”. Ainda assim, preveem que a sua situação financeira e a economia do país evoluam “negativamente, face ao trimestre homólogo”.

O inquérito de conjuntura no consumidor reflete as opiniões de famílias, é representativo ao nível do país, com recolha nos municípios da Praia, Santa Catarina, São Vicente e Sal, na primeira quinzena do fim de cada trimestre.

O recuo contrasta com o otimismo recorde dos empresários em Cabo Verde, registado pelo Indicador de Clima Económico, que, no primeiro trimestre, atingiu os 17 pontos, valor mais elevado do índice em 12 anos.

A Semana com Lusa