segunda-feira, 16 junho 2025

Cabo Verde estabiliza taxas de juro fechando diferencial para a Europa

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 O Banco de Cabo Verde (BCV) anunciou esta segunda-feia a manutenção das principais taxas de juro de política monetária, depois de ter fechado o diferencial para a Europa que estava a atrair divisas para o exterior, anunciou a instituição.

 

Segundo anunciado hoje pelo BCV, a taxa de juro diretora (TRM) mantém-se em 2,5%, a taxa de facilidade permanente de cedência de Liquidez (FPC) fica em 2,75%, a taxa de redesconto mantém-se em 3,5%, o coeficiente das Reservas Mínimas de Caixa (DMC) continua em 10% e a taxa de facilidade permanente de absorção de liquidez (FPA) sobe de 1,95% para 2,25%.

 

A taxa de juro diretora vai manter-se em 2,5%, 10 pontos base acima da última atualização da taxa diretora do Banco Central Europeu (BCE).

Ou seja, “agora, o diferencial de algumas taxas está positivo, favorável a Cabo Verde”, notou Óscar Santos, governador do BCV, em conferência de imprensa. 

“A última que estava negativa foi completamente fechada. Portanto, espera-se que esse incentivo à aplicação de fundos [pelos bancos] no exterior se reduza ou se elimine e que haja mais entrada de moeda estrangeira em Cabo Verde, em defesa do regime cambial”, acrescentou. 

Nós temos um espaço em termos de reservas [de moeda estrangeira] de seis meses de importação”, referiu o governador, conferindo uma margem confortável para gestão monetária.

Segundo anunciado hoje pelo BCV, a taxa de juro diretora (TRM) mantém-se em 2,5%, a taxa de facilidade permanente de cedência de Liquidez (FPC) fica em 2,75%, a taxa de redesconto mantém-se em 3,5%, o coeficiente das Reservas Mínimas de Caixa (DMC) continua em 10% e a taxa de facilidade permanente de absorção de liquidez (FPA) sobe de 1,95% para 2,25%.

Segundo o BCV, a decisão de manutenção das taxas reflete o contexto incerto e volátil que o mundo atravessa e que se reflete em oscilações de preços de recursos e matérias-primas.

O cenário levou o banco central cabo-verdiano a rever, também hoje, em baixa as previsões de crescimento económico para o país e a reclassificar em alta as perspetivas de inflação.

As previsões de crescimento encolheram para em 5,5% (2025) e 5% (2026) - eram de 5,6% e 5,3%, respetivamente, em novembro.

As perspetivas de inflação média para 2025 e 2026 “foram revistas em alta para 1,8% e 1,4%, respetivamente”, acima dos 0,8% que, em novembro, se previam para ambos os anos.

A Semana com Lusa

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