domingo, 03 agosto 2025

ONU desbloqueia 102 ME de fundo de emergência para compensar cortes na ajuda humanitária

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A ONU libertou hoje 110 milhões de dólares (102 milhões de euros) do seu fundo de emergência para compensar "o declínio acentuado" nos valores destinados à ajuda humanitária em todo o mundo, principalmente dos Estados Unidos.

Estes fundos de emergência visam "fortalecer a assistência vital em 10 das crises mais subfinanciadas e negligenciadas do mundo, na África, Ásia e América Latina", refere a organização em comunicado, citando em particular o Sudão, que atualmente enfrenta a pior crise humanitária do mundo.

Um terço do valor total irá para o Sudão, bem como para o vizinho Chade, que está a acolher refugiados que fugiram dos conflitos no Sudão.

"Para países atingidos por conflitos, mudanças climáticas e crises económicas, cortes drásticos no orçamento não significam que as necessidades humanitárias desapareceram", disse o subsecretário-geral da ONU para os assuntos humanitários e coordenador de socorro de emergência, Tom Fletcher.

Os fundos libertados hoje "também fortalecerão a resposta humanitária no Afeganistão, República Centro-Africana, Honduras, Mauritânia, Níger, Somália, Venezuela e Zâmbia", refere o comunicado, sem dar mais detalhes.

O dinheiro deverá ser usado para proteger as populações mais vulneráveis às alterações climáticas.

Até 2025, mais de 300 milhões de pessoas dependerão de ajuda humanitária, "mas o financiamento está a diminuir a cada ano" e "deve cair para um nível historicamente baixo este ano", acrescenta.

No geral, os principais orçamentos das agências humanitárias da ONU e das organizações não governamentais diminuíram drasticamente.

Mas foi a decisão dos Estados Unidos --- até então, de longe, o maior fornecedor de ajuda humanitária --- de congelar quase toda a ajuda estrangeira e depois cortar uma parcela significativa que causou uma crise sem precedentes em muitas organizações.


"Até o momento, apenas 5% desse financiamento foi recebido, deixando um défice de mais de 42 mil milhões", insiste a ONU.

A Semana com Lusa

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Opiniões e Feedback

Djoblas
2 days

Em CV o chamado estado de direito não existe. É só fantochada. Senhores da lei, metam a viola no saco e procurem dar músi ...

Observador
2 days 6 hours

Este tal de Jorge Lopes, sem margem de erro, está entre os mamadores do partido no poder, defendendo, a todo o custo, o seu ...

figo
2 days 8 hours

O que esse marmanjo na foto tem a vêr com a notícia ?

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