Familiares de Valentim Soares, encontrado morto na sua residência no Sal, acusam o delegado de Saúde, elementos da Proteção Civil e agência funerária, de “falta de profissionalismo e rigor” no processo de levantamento e sepultamento do cadáver.
“Foi bastante triste para familiares e para os que estavam presentes, pela forma como foi feito (…) pegaram na maca que tinham o cadáver do meu tio e “bascularam para dentro do buraco” que tinham cavado e “todos sentiram o barulho de quando o corpo do meu tio bateu no chão”, desabafou.
Segundoa Inforpress, o caso remonta ao passado dia 04 de Janeiro quando foi dado o alerta de que Valentim Soares não tinha sido visto há cerca de três dias.
Conforme informações, o corpo, quando foi encontrado, já teria cerca de dois dias como cadáver na sua residência e em estado de decomposição.
Os familiares denunciam agora o processo de levantamento, que, conforme dizem, foi “mal conduzido”, seguido de “uma sequência de erros”, apontando um certo “despreparo” dos elementos da Proteção Civil, conforme explicou o sobrinho, Danilo Ramos.
“Quando a Proteção Civil chegou no local não dispunham de equipamentos para fazerem o seu trabalho e tiveram de ausentar-se, voltando depois uma outra equipa que chegou sem conhecimento do que já tinha sido feito e tiveram que começar um novo procedimento”, explicou.
“Isso acaba por demonstrar que as coisas não foram conduzidas como deveria ser, demonstrando pouco profissionalismo nesta questão”, continuou o sobrinho citado pela Inforpress.
Depois de três horas, o cadáver foi conduzido para o cemitério de Pedra de Lume, por volta das 22:00 horas, em condições que os familiares consideram de “falta de humanidade”, uma imagem, conforme sublinhou Danilo Ramos, que ficou agravada pela negativa.
“Foi bastante triste para familiares e para os que estavam presentes, pela forma como foi feito (…) pegaram na maca que tinham o cadáver do meu tio e “bascularam para dentro do buraco” que tinham cavado e “todos sentiram o barulho de quando o corpo do meu tio bateu no chão”, desabafou.
Esta denúncia, explica Danilo Ramos, tem apenas o propósito de evitar no futuro ocorrências do tipo.
“A forma como esses elementos da Proteção Civil fazem o seu trabalho não é com profissionalismo e temos que estar a ouvir piadas, um total desrespeito e não comunicação de qual a melhor forma para fazer nestas horas”, denunciou.
Segundo a fonte deste jornal, acusou ainda o delegado de Saúde de não ter analisado o corpo e de não ter apontado as causas da morte.
No entanto, o delegado de Saúde refutou as acusações alegando que todos os procedimentos foram adotados e que os familiares presentes foram devidamente informados sobre todos os procedimentos.
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