domingo, 22 dezembro 2024

Lojas e ruas enfeitadas com luzes decorativas anunciam chegada da quadra natalícia com movimento ainda um pouco tímido

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As lojas e ruas enfeitadas com luzes decorativas, na cidade da Praia, anunciam a chegada da quadra natalícia, mas a movimentação continua ainda um pouco tímida, segundo alguns comerciantes e lojistas desta urbe.

Em algumas áreas na cidade da Praia já se nota um ambiente natalício, onde lâmpadas decorativas adornam as lojas e fachada das casas, tendo a autarquia também primado pelo embelezamento dos espaços públicos com um colorido, principalmente à noite, para despertar o espírito natalício nas pessoas, nos dias que antecedem o Natal e fim-de-ano.

O entrelaçar e combinar das luzes distribui-se também por vários edifícios públicos, desenhando símbolos natalícios para transformar a época festiva num momento único de alegria e fantasia.

Algumas casas comerciais, e mesmo as lojas chinesas já se encontram guarnecidas de produtos propícios da época natalícia, como brinquedos, frutos secos, bacalhau, entre outros pitéus, indispensáveis na mesa da ceia.

Numa ronda às diferentes lojas comerciais, e considerando que ainda é um pouco cedo, alguns responsáveis dizem-se, entretanto, esperançados na dinamização da economia local e consequentemente uma boa facturação, não obstante reclamações de fraco poder de compra das pessoas, mas “Natal é Natal”, conforme exteriorizam.

Nas prateleiras das lojas encontra-se de tudo um pouco, desde bacalhau, que compõe a mesa de muitos cabo-verdianos para a ceia de Natal, cujo preço varia entre 2.395 a 2.500 escudos o quilo, também embalagens de diferentes frutos secos, com preços que variam de 200, a 400 escudos, podendo-se também comprar avulso.

Quanto ao movimento nas butiques, lojas de brinquedos, ou electrónica, os vendedores dizem que o movimento anda fraco, associado à concorrência desleal.

“Imagina, os chineses entram nas butiques, tiram fotografias, mandam confeccionar as roupas para depois venderem nas suas lojas.  Cabo Verde é um país à balda. Os estrangeiros fazem nesta terra o que bem entenderem. É desanimador”, exterioriza uma dona de butique que não quis ser identificada.

Quanto à saída de produtos na sua loja, disse que vai vendendo uma peça ou outra, esperançada, porém, que a partir do dia 15, as coisas melhorem já que as pessoas começam a receber o salário e o décimo terceiro mês.

Os tempos são outros, eu particularmente, estou decepcionada, desmotivada, pelo que penso fechar as portas. Há muito negócio por ali e acolá, e pouco poder de compra”, desabafou.   

Solange Cardoso, funcionária do Planeta Kids, no Plateau, conta também que brinquedos e roupas de crianças dos 0-12 anos, vão vendendo devagarinho.

Mas ainda é cedo. Normalmente o movimento começa mais para lá. É ter pensamento positivo. Muita gente vem comprar prendas e roupas para crianças aqui na loja. Contamos ter boa facturação”, almejou.

Elisangela Monteiro, balconista na loja Cardoso, disse que os acessórios de telemóveis e instrumentos musicais vão vendendo, de forma tímida, referindo que os cabo-verdianos deixam tudo para a última da hora.

Por outro lado, algumas pessoas, donas de casa, abordadas pela Inforpress, reclamam dos preços praticados, particularmente nos produtos importados, considerando que continuam com igual preço ou mais caros.

Nos últimos tempos, os consumidores têm manifestado crescente preocupação relativamente aos preços de produtos essenciais, desde legumes e produtos frescos, impactando directamente o orçamento das famílias e consequentemente a qualidade de vida das pessoas.

 

A Semana com Inforpress

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Opiniões e Feedback

Xalala
17 days 11 hours

Vai investigar nada Bundão!

Valdo de Pina
19 days 8 hours

O UCS só ouve a própria voz, numa sinfonia desafinada que ecoa a era de Carlos Veiga no poder. Duas relíquias teimosas,

Teste
28 days 23 hours

Isto é somente um teste. Porque não vejo os comentários das pessoas debaixo da notícia como antes?

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