domingo, 22 dezembro 2024

Aguiar-Branco presta hoje homenagem aos “lutadores pela liberdade” no Tarrafal, Cabo Verde

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 O presidente da Assembleia da República de Portugual visita hoje o Museu da Resistência, antigo campo de concentração do Tarrafal, para prestar homenagem aos “lutadores pela liberdade”, durante uma visita oficial a Cabo Verde.

Vamos prestar homenagem a todos os que sofreram lá e que foram lutadores pela liberdade” durante o regime colonial português, referiu José Pedro Aguiar-Branco.

A delegação portuguesa inclui os deputados Hugo Carneiro (PSD), Patrícia Faro (PS), Carlos Guimarães Pinto (IL) e José Soeiro (BE). 

“É uma homenagem, um momento importante, sobretudo nos 50 anos da nossa própria democracia que nasceu com o 25 de Abril e que coincide também com a independência de Cabo Verde”, que lhe sucedeu e cujo cinquentenário se assinala a 05 de julho de 2025.

Do passado, Aguiar-Branco entende que surge um sinal para o presente: “De um local onde muitos se sofreu, que possamos dar um sinal de esperança, de que é possível, sempre, derrotarmos as coisas mais negativas na sociedade”.

É uma homenagem e um sinal de que a liberdade é um bem maior que todos devemos defender e não permitir que voltem a acontecer situações da mesma natureza”, disse.

Para o Presidente da Assembleia da República, nunca se pode dar “por garantida a liberdade” ou “a democracia”.

“Temos todos de fazer, sempre, diariamente, o que é necessário para construir a democracia e manter a liberdade”, concluiu.

Os presidentes de Portugal, Cabo Verde e Guiné-Bissau e o ministro da Defesa de Angola juntaram-se há sete meses, a 01 de maio, no antigo campo de concentração, para celebrar os 50 anos do dia em que foram libertados os presos políticos.

Os quatro países foram ali oprimidos pela violência da ditadura. 

Um total de 36 pessoas morreram no campo, a maioria, 32 mortos, eram portugueses que contestavam o regime fascista, presos na primeira fase do campo, entre 1936 e 1956.

A cadeia reabriu em 1962 com o nome de Campo de Trabalho de Chão Bom, destinado a aprisionar anticolonialistas de Angola, Guiné-Bissau e Cabo Verde – período em que morreram dois angolanos e dois guineenses.

A Semana com Lusa

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Opiniões e Feedback

Xalala
17 days 11 hours

Vai investigar nada Bundão!

Valdo de Pina
19 days 9 hours

O UCS só ouve a própria voz, numa sinfonia desafinada que ecoa a era de Carlos Veiga no poder. Duas relíquias teimosas,

Teste
29 days

Isto é somente um teste. Porque não vejo os comentários das pessoas debaixo da notícia como antes?

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