segunda-feira, 23 junho 2025
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Ex-presidente sul coreano deposto Yoon volta a tribunal por insurreição

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O ex-presidente deposto da Coreia do Sul Yoon Suk-yeol compareceu hoje na terceira audiência do julgamento criminal por insurreição e abuso de poder, em pleno início da campanha para as eleições presidenciais.

Yoon entrou no Tribunal Distrital Central de Seul por volta das 10h00 (2h00 em Lisboa), pela porta principal, e recusou responder às perguntas dos jornalistas.

A audiência de hoje é a primeira desde que, em 1 de maio, o Ministério Público (MP) da Coreia do Sul acrescentou a acusação de “abuso de poder” no contexto da imposição da lei marcial em 3 de dezembro.

O tribunal prevê interrogar um chefe de operações sénior do Comando de Guerra Especial do exército e um comandante assistente do Comando de Defesa da capital como testemunhas.

Na noite de 3 para 4 de dezembro, Yoon impôs de forma inesperada a lei marcial, enviando o exército para bloquear o Parlamento, dominado pela oposição.

No entanto, poucas horas mais tarde, um número elevado de deputados conseguiu reunir-se para votar o levantamento da lei marcial, numa crise que apanhou o país de surpresa.

Se for condenado, Yoon será o terceiro ex-presidente da Coreia do Sul a ser condenado por insurreição, depois de Chun Doo-hwan e Roh Tae-woo, em 1996, por um golpe de Estado efetuado em 1979.

Yoon negou ter cometido qualquer ato de insurreição – uma acusação que pode resultar numa condenação a prisão perpétua ou mesmo à pena de morte — no quadro da sua tentativa de impor a lei marcial em dezembro.

“Descrever um acontecimento que durou apenas algumas horas, que não foi violento, e concordar imediatamente em descrever o pedido de dissolução da Assembleia Nacional como uma insurreição (…) parece-me juridicamente infundado”, declarou Yoon no final de abril.

 

O MP acusa Yoon de “querer provocar uma revolta, com o objetivo de derrubar a ordem constitucional”, salientando que a lei marcial foi preparada com antecedência e que foram dadas ordens ao exército para cortar a eletricidade e partir as janelas do Parlamento.

A campanha eleitoral oficial para as presidenciais no país começa hoje, com o líder da oposição, Lee Jae-myung, a liderar claramente as sondagens. Lee perdeu a eleição anterior para Yoon por uma margem estreita.

As eleições presidenciais antecipadas serão realizadas a 3 de junho.

A Semana com Lusa

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