segunda-feira, 11 agosto 2025

Chefes da diplomacia da UE discutem hoje incerteza geopolítica com atenção voltada para Médio Oriente

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O encontro em Bruxelas ocorre um dia antes da cimeira da NATO em Haia – 23 dos 32 países que compõem a Aliança Atlântica pertencem à UE – e de uma reunião do Conselho Europeu no final da semana em Bruxelas.

A reunião, que contará com a presença do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros (MNE), Paulo Rangel, acontece igualmente em plena escalada do conflito entre Israel e o Irão, depois do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter confirmado na noite de sábado que bombardeiros norte-americanos tinham atacado com bombas anti-bunker as principais centrais nucleares do Irão, incluindo as instalações subterrâneas de Fordow.

“Apelo a todas as partes para que deem um passo atrás, regressem à mesa de negociações e evitem uma nova escalada”, afirmou, no domingo, a alta-representante da UE para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Kaja Kallas.

Nas mesmas declarações, Kallas destacou a necessidade de impedir Teerão de desenvolver uma arma nuclear, “pois isso representaria uma ameaça à segurança internacional”, e confirmou que os chefes da diplomacia dos 27 da UE iriam discutir a situação na reunião desta segunda-feira em Bruxelas.

Na véspera do encontro, numa mensagem na rede social X, o MNE português destacou “uma agenda em prol da máxima contenção e do retorno às negociações no Médio Oriente”.

Israel tem em curso uma ofensiva contra o Irão desde 13 de junho, que justificou com os progressos do programa nuclear iraniano e a ameaça que a produção de mísseis balísticos por Teerão representa para o país. O envolvimento direto dos Estados Unidos, um aliado tradicional de Telavive, está a suscitar preocupação perante um possível descontrolo do conflito e da situação no Médio Oriente.

 

Ainda nesta região, o conflito em curso na Faixa de Gaza, entre Israel e o grupo extremista Hamas, e a grave situação humanitária vivida no enclave palestiniano serão igualmente abordados.

Na sexta-feira, um documento da diplomacia comunitária admitiu existirem indícios que Israel terá violado o acordo de associação com a UE, especificamente o Artigo 2.º, sobre as obrigações de respeitar os direitos humanos, com as suas ações em Gaza.

Com base nesta avaliação feita pelo Serviço de Ação Externa da UE, os Estados-membros terão de avançar para uma discussão com vista à revisão e possível suspensão deste acordo com Telavive.

Na agenda da reunião ministerial destaque ainda para a guerra na Ucrânia, numa altura em que a generalidade dos países europeus comprometeu-se com um maior investimento em defesa e em incluir Kiev nesse esforço militar.

O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Andrii Sybiha, vai discutir com os homólogos da UE os últimos desenvolvimentos do conflito.

A possível ameaça que a China pode representar para os países do bloco comunitário também vai ser alvo da discussão ministerial, assim como a situação político-social na Geórgia, cujas autoridades têm atuado de forma contrária aos valores e princípios da UE, comprometendo assim o processo de adesão ao bloco europeu.

 A Semana com Lusa

 

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