quinta-feira, 03 julho 2025

A ATUALIDADE

Profissionais da câmara de Santa Catarina ameaçam avançar para greve de três dias por incumprimento de acordo

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Um grupo de trabalhadores da Câmara Municipal de Santa Catarina, abrangendo as classes bombeiros, saneamento, fiscais e pessoal afecto aos serviços de trânsito, ameaça entrar em greve, por um período de três dias, de 11 a 13.

A causa desta greve, que deverá ter início às 09:00 do dia 11, na Assomada, prende-se com o alegado não cumprimento do acordo celebrado em Julho de 2023, que relatava “questões pertinentes” como a actualização salarial, pagamento de subsídios de risco e nocturno dos guardas, actualização salarial de 2024, também actualização do salário do comandante dos bombeiros.

Em representação destes profissionais, o presidente do Sindicato da Indústria Geral, Alimentação, Construção Civil e Serviços (Siacsa), Gilberto Lima, explicou hoje, em conferência de imprensa, que dessas reivindicações “apenas” fez-se a actualização salarial de 2023, em 2024, também a actualização salarial dos guardas, relativamente ao subsídio nocturno, “esquecendo-se”, porém, do subsídio de risco e pagamento dos retroactivos.

Embora, conforme disse, a câmara de Santa Catarina esteja a desculpar-se com a falta de meios financeiros, para fazer face a esses compromissos, referiu, entretanto, que se se pagar, pelo menos, os retroactivos ou garantir-se um dos prometimentos do acordo, a greve poderá ser suspensa.

“Creio que, querendo a câmara, podemos encontrar uma forma suave de resolver o problema e evitar a greve, porque ninguém ganha com isso, embora seja uma forma de luta”, considerou o sindicalista, acentuando que se os trabalhadores continuarem calados, a situação se mantém.

“Nós queremos que as pessoas cumpram com aquilo que acordam (…) Se não consegue cumprir, então não assina, em vez de enganar as pessoas. E encontraríamos outros meios para redimir a situação. Estamos a viver num país democrático, ninguém é obrigado a fazer nada”, comentou.

Gilberto Lima concluiu que esta greve “forçada” pela autarquia santacatarinense poderá ser evitada, manifestando-se aberto a negociações para se encontrar uma solução.

Caso contrário, avançou, o sindicato poderá intentar uma acção contra a Câmara Municipal de Santa Catarina.

“Temos uma série de acordos, mas este é o mais recente. Não gostaríamos de fazer uma greve numa altura dessas, de pré-campanha, mas …”, finalizou.

 

A Semana com Inforpress

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