terça-feira, 01 julho 2025

A ATUALIDADE

Paris2024: Marilson Semedo lança “Grito de "Socorro" directamente dos Jogos Paralímpicos

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O atleta paralímpico Marilson Semedo ameaça abandonar a carreira e lança um “Grito de Socorro”, por se “sentir sozinho” para fazer face às exigências de alta competição depois de superar o recorde nacional em Paris’2024.

Número dois do “ranking” africano que doravante passa a assumir a nona posição no “ranking” mundial, Marilson Semedo, lançou 39,97 metros nos Jogos Paralímpicos de Paris’2024, pelo que bateu o seu próprio recorde nacional ao superar a anterior marca de 38,20 metros alcançada no lançamento de dardo do Campeonato do Mundo de Paris’2023.

Não sei se vou continuar mais nesta caminhada, pois as exigências aumentaram e eu sozinho não tenho condições para continuar. Digo sozinho porque é assim que eu me sentia na maioria das vezes durante essa caminhada. Deixo a resposta de continuar ou não para os mais competentes, o Governo, as instituições que represento, e as empresas nacionais, porque sozinho já não dá”, escreveu o atleta.

Disse que em Paris terminou a “missão com sensação de dever cumprido mais uma vez”, afirmando que “o caminho até aqui foi longo e duro”, mas que a persistência falou mais alta, ainda que considera que “os 39,97 metros, não é muita coisa comparando com os dos adversários”, mas que  para Cabo Verde “significa muito”.

Ainda assim, disse que se sente contente, “mas não satisfeito” porque entende que podia fazer mais e melhor, e que só “não foi possível” porque “não teve condições mínimas de trabalho” para tal.

Hoje comemoramos aquilo que trabalhamos com muito empenho, dedicação e profissionalismo. Agradeço profundamente a minha treinadora Mariela Pita Aliaga, uma grande profissional, agradeço pelo trabalho incansável que teve comigo, também agradeço ao Paulo Tavares, meu segundo treinador… sou grato a todas as pessoas que me deram boleia na estrada para poder ir treinar, agradeço à minha família em especial a minha pequena filhota”, lê-se na comunicação do atleta.

Terminei a minha participação nesses jogos entre os dez melhores, hoje sou número dois no ranking africano, um sentimento de orgulho da minha trajectória no desporto adaptado, uma palavra de agradecimento a todo “staff do comité e da Federação Cabo-verdiana de Desporto Adaptado”, concluiu.

A Semana com Inforpress

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