O Presidente da Câmara Municipal de Mosteiros esclareceu hoje que, à semelhança das demais obras realizadas por esta autarquia, a empreitada de reconstrução da escola de Ribeira Ilhéu seguiu todos os trâmites legais, desde o processo concursal até a realização das despesas. Para Fábio Vieira, não há intransparência, nem indícios de má-gestão e muito menos suspeitas de corrupção.
O Presidente reconheceu que não tem sido fácil à oposição lidar com o sucesso e os feitos alcançados por esta edilidade num curto espaço de tempo, daí toda esta onda de desespero e mal-estar no seio dos seus dirigentes e potenciais candidatos às próximas eleições autárquicas. “Mas como diz o ditado popular, não se consegue tapar o sol com a peneira”,enfatizou. Fabio Vieira acrescentou que o deputado Filipe Santos, além de “incompetente e ingénuo, é assaz incoerente e irresponsável”.
Estas afirmações de Vieira foram feitas em conferência de imprensa, reagindo às acusações do deputado e líder regional do MpD, Filipe Santos, para esclarecer a opinião pública sobre a empreitada de reconstrução da Escola do EBO de Ribeira Ilhéu.“Para a informação do sr. deputado, não houve aumento do orçamento e muito menos derrapagem, financeira”, destacou.
Segundo explicou Fábio Vieira, por se tratar de um projeto particular que contou com o cofinanciamento de várias instituições e de um grupo de emigrantes, decidiram aplicar, tout court, toda a verba recebida na edificação da referida escola, adaptando o projeto inicial às reais necessidades e expetativas da comunidade educativa local.
“E o resultado é o que está à vista de todos. Uma escola moderna, inclusiva e sustentável e que empresta um novo fulgor e qualidade ao processo ensino aprendizagem das nossas crianças. E que representa um passo gigantesco na requalificação de todo o parque escolar municipal, em curso”, ressaltou.
Disse ainda que está claro que as intenções do Filipe Santos e da oposição são, por um lado, desviar a atenção dos mosteirenses em relação aos ganhos de desenvolvimento alcançados e, por outro, confundir a opinião pública e o eleitorado, com mais esta falácia, “já que nos aproximamos do pleito eleitoral autárquico e onde poucos argumentos lhes sobram para convencer o eleitorado”.
“E, mais, o sr. deputado deveria ter solicitado ao Ministério da Educação os justificativos dos 4 mil e 700 contos transferidos para ver que o processo de gestão desta empreitada foi transparente, observando todos os trâmites legais”, referiu.
No entanto, Vieira convidou o deputado Filipe Santos a se pronunciar sobre o escândalo que tem sido a gestão dos fundos do turismo e do ambiente.Onde disse que lá sim há laivos de corrupção e gestão calamitosa dos recursos públicos; o que tem a dizer sobre o processo de concessão do antigo edifício dos TACV em São Filipe ao compadre de um destacado membro do governo.
“O que tem a dizer sobre os casos de favorecimento e nepotismo na gestão dos recursos da Pró-garante e da Pró-capital; o que tem a dizer sobre o estádio do coco e sobre os vários contratos públicos de concessão praticados por este governo e mantidas sob o segredo do Estado, onde ninguém, nem menos os deputados, conhece as condições e as cláusulas contratuais”,questionou.
O Presidente reconheceu que não tem sido fácil à oposição lidar com o sucesso e os feitos alcançados por esta edilidade num curto espaço de tempo, daí toda esta onda de desespero e mal-estar no seio dos seus dirigentes e potenciais candidatos às próximas eleições autárquicas.
“Mas como diz o ditado popular, não se consegue tapar o sol com a peneira”,enfatizou.
Fabio Vieira acrescentou que o deputado Filipe Santos, além de “incompetente e ingénuo, é assaz incoerente e irresponsável”.
E que por isso, ele já os acostumou com “disparates banalizados em conferências de imprensa”, o que tem contribuído tão somente para descortinar, mais ainda, a sua falta de maturidade política e incompetência técnica para debruçar sobre estas e outras questões.
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