Uma das primeiras reações internacionais veio da Rússia. "Ainda faltam quatro meses para as eleições. É um longo período durante o qual muitas coisas podem mudar. Precisamos de estar atentos, de seguir o que vai acontecer”, disse o porta-voz do Kremlin Dmitry Peskov, ao meio de comunicação Life.ru.
"A prioridade para nós é a operação militar especial", acrescentou Peskov, referindo-se à guerra na Ucrânia, de acordo com o canal de notícias russo SHOT.
Também com o conflito na Ucrânia em mente, o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, expressou a sua "admiração e apreço pela decisão corajosa e digna do presidente" e saudou o "apoio exemplar dado à Ucrânia face à agressão russa de Putin".
"Um grande gesto de um grande presidente que sempre lutou pela democracia e pela liberdade", afirmou Sánchez, que recordou que a "determinação e liderança" de Joe Biden permitiram aos EUA ultrapassarem a crise económica após a pandemia e o assalto ao Capitólio.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, afirmou que a decisão de Joe Biden "merece respeito" e elogiou as realizações do presidente norte-americano, nomeadamente o fortalecimento da aliança militar da NATO. "Joe Biden conseguiu muito: para o seu país, para a Europa, para o mundo", considerou Scholz no X.
Também o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, prestou homenagem às décadas de serviço público de Joe Biden. "Caro presidente Joe Biden, muitas vezes tomou decisões difíceis que tornaram a Polónia, a América e o mundo mais seguros, e a democracia e a liberdade mais fortes”, escreveu Tusk na rede social X. "Sei que se guiou pelos mesmos princípios ao anunciar a sua última decisão. Talvez a mais difícil da sua vida", acrescentou.
Já o recém-empossado primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, "respeita" a decisão do presidente dos Estados Unidos de se retirar da corrida, após semanas de especulação sobre o seu estado de saúde e as suas capacidades cognitivas.
"Respeito a decisão do presidente Biden", sublinhou na rede social X. "Sei que, tal como tem feito ao longo da sua notável carreira, terá tomado a sua decisão com base no que considera ser o melhor para o povo americano", acrescentou.
De Telavive chegou o agradecimento do presidente Isaac Herzog a Biden pelo seu "apoio inabalável ao povo israelita" ao longo da sua carreira.
"Gostaria de expressar os meus mais sinceros agradecimentos ao Joe Biden pela sua amizade e apoio inabalável ao povo israelita ao longo da sua carreira de décadas. Como o primeiro presidente americano a visitar Israel em tempo de guerra (...) e como um verdadeiro aliado do povo judeu, ele é um símbolo do laço inquebrável entre os nossos dois povos”, escreveu Isaac Herzog no X.
A Semana com RTP
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