O plano da NASA de trazer amostras de Marte para a Terra está suspenso até que exista uma forma mais rápida e barata, revelaram esta segunda-feira responsáveis da agência espacial norte-americana.
Uma recente análise independente estimou o custo total entre 8 mil milhões e 11 mil milhões de dólares (7,5 mil milhões e 10,3 mil milhões de euros, à taxa de câmbio atual), com data de chegada em 2040, cerca de uma década depois do anunciado.
O chefe da NASA, Bill Nelson, considera que a data estimada é tarde demais e está a pedir à indústria privada e aos centros da agência espacial que apresentem outras opções para renovar o projeto.
A NASA espera receber quaisquer ideias até ao final do outono.
"Queremos obter todas as ideias novas e frescas que pudermos", realçou, em conferência de imprensa.
A agência espacial quer levar pelo menos algumas das amostras recolhidas para a Terra em algum momento da década de 2030, com um custo que não seja superior a 7.000 milhões de dólares (6.000 milhões de euros).
A chefe da missão científica da NASA, Nicky Fox, recusou-se a especular na conferência de imprensa quando as amostras poderiam chegar à Terra, apresentando um novo programa e cronograma, ou mesmo quantas amostras poderiam ser devolvidas.
Os cientistas estão ansiosos por analisar amostras imaculadas de Marte nos seus próprios laboratórios, muito superiores ao tipo de testes rudimentares feitos por naves espaciais no planeta vermelho.
As amostras ajudarão a NASA a decidir para onde irão os astronautas em Marte na década de 2040, apontou Nelson.
A Semana com Lusa
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