domingo, 29 junho 2025

A ATUALIDADE

Professores são-tomenses há quase um mês em greve manifestam-se por melhores salários

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Os professores são-tomenses vão manifestar-se na terça-feira para exigir melhorias dos seus rendimentos, após quase um mês de greve por falta de acordo com o Governo.

A negociação embora esteja a ocorrer normalmente, embora as duas partes continuem abertas a negociação […], a nossa manifestação pacífica vai acontecer [na terça-feira à tarde]”, disse à Lusa um dos elementos da intersindical que agrega os quatro sindicatos de professores de São Tomé e Príncipe.

Adilson Esperança disse que “a negociação continua” e que “as duas partes estão completamente abertas”, tendo a decisão de manifestação sido orientada pelas bases sindicais.

O líder sindical afirmou que o aumento do salário “continua a ser o ponto de bloqueio”, sendo que, durante as últimas negociações realizadas no fim de semana, “o Governo apresentou a proposta de 5% sobre o subsídio de docência para todas as categorias”, mas a comissão intersindical rejeitou a proposta considerando que “esta medida compensatória não chega”.

Como contraproposta, Adilson Esperança disse que exigiram “mais 10% para subsídio de docência e [fixação de subsídio de] 35 horas de sábado para compensar a questão do salário de base, que infelizmente não será possível negociar este ano”.

Esperança adiantou que os sindicatos consideram que a questão do aumento do salário de base não está completamente fechada, admitindo retomar as greves e manifestações para que o aumento seja assegurado no próximo ano económico.

Questionado sobre por que não suspendem a greve enquanto decorrem as negociações, Adilson Esperança disse que a decisão depende da maioria dos associados, os quais defendem que a greve não deve ser suspensa enquanto não houver um acordo.

A greve geral dos professores teve início nas primeiras horas do dia 01 de março e paralisou todas as escolas do arquipélago, do ensino pré-escolar ao secundário, para exigir o aumento do salário base de 2.500 para 10 mil dobras, cerca de 100 para 400 euros, sendo este o único ponto ainda sem acordo, segundo o primeiro-ministro.

Na quinta-feira o primeiro-ministro são-tomense advertiu os professores que “três semanas é tempo demasiado” e pediu o fim da greve que paralisa as escolas do arquipélago, deixando cerca de 80 mil crianças sem aulas. 

A Semana com Lusa

26 de Março de 2024

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