domingo, 29 junho 2025

A ATUALIDADE

Chefes da diplomacia da UE tentam hoje acordo sobre sanções ao Hamas e colonos

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informação foi revelada por fontes europeias na antecipação do acordo, que deram conta também da participação por videoconferência do Secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, bem como do ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba.

Relativamente ao Médio Oriente, espera-se que na reunião de hoje, que começa pelas 10:30 (horas locais, menos uma em Lisboa) haja 'luz verde' preliminar (apenas ao nível político, com a adoção a acontecer mais tarde) para a União Europeia (UE) avançar com medidas restritivas contra o Hamas e os colonos israelitas na Cisjordânia.

Enquanto no primeiro caso a UE pretende sancionar os envolvidos em crimes sexuais cometidos por membros do grupo islamita Hamas no contexto do ataque terrorista de outubro passado contra Israel, no segundo a ideia é responder ao comportamento de alguns colonos israelitas extremistas.

A Hungria tem vindo a recusar qualquer tipo de sanções contra colonos israelitas na Cisjordânia, razão pela qual os 26 restantes ministros dos Negócios Estrangeiros precisam de convencer o homólogo húngaro ou avançar de outra forma com esta medida.

Em cima da mesa neste Conselho de Negócios Estrangeiros -- no qual Portugal estará representado pelo responsável da tutela, João Gomes Cravinho -- estará também uma discussão sobre as relações da UE com Israel, quando a diplomacia comunitária equaciona uma eventual suspensão do acordo de cooperação com Telavive devido à intervenção militar em Gaza.

Caberá aos chefes da diplomacia europeia avaliar politicamente se existe ou não uma base para suspender o acordo de associação entre Bruxelas e Telavive.

Israel começou a bombardear Gaza na sequência dos ataques do Hamas no sul do território israelita, perpetrados em outubro de 2023, justificando a intervenção com a necessidade de anular as capacidades militares do Hamas.

A invasão de Gaza é o mais recente episódio de um conflito com mais de sete décadas entre Israel e a Palestina, que ainda não é reconhecida como um Estado pela totalidade da comunidade internacional.

Já relativamente a Alexei Navalny, que morreu numa prisão no Círculo Polar Ártico em meados de fevereiro, a UE vai tentar um acordo político para sancionar indivíduos e entidades ligadas aos abusos e à morte do político russo.

Fontes comunitárias adiantaram que, por proposta do Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e Política Segurança, Josep Borrell, será discutida a possibilidade de criar um quadro jurídico específico para sancionar as violações dos direitos humanos na Rússia, regime ao qual seria dado o nome de Alexei Navalny.

A Semana com Lusa

18 de Março de 2024

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