domingo, 29 junho 2025

A ATUALIDADE

"Ainda estou aqui" vence Óscar de Melhor Filme Internacional

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 “Ainda estou aqui”, de Walter Salles, conquistou o Óscar de Melhor Filme Internacional na 97.ª edição dos prémios da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos.

Para o Óscar de Melhor Filme Internacional estavam também nomeados “Emilia Pérez”, de Jacques Audiard, (França), "A rapariga da agulha”, de Magnus von Horn (Dinamarca), "A semente do figo sagrado", do iraniano Mohammad Rasoulof (Alemanha), e o filme de animação "Flow - À Deriva", de Gints Zilbalodis (Letónia).

“Ainda estou aqui”, do brasileiro Walter Salles, soma outras duas nomeações: Melhor Filme e Melhor Atriz Principal, pela interpretação de Fernanda Torres, já premiada nos Globos de Ouro.

Em 1999, Walter Salles também foi nomeado para os Óscares, por "Central do Brasil", filme protagonizado por Fernanda Montenegro, então nomeada para Melhor Atriz.

"Ainda Estou Aqui" remete para o período da ditadura militar do Brasil (1964-1985), recuperando a história do político Rubens Paiva, que foi preso, torturado e morto, e da mulher, a ativista Eunice Paiva. Fernanda Torres contracena com o ator Selton Mello.

Walter Salles homenageou Eunice e Rubens Paiva, no discurso de aceitação, e saudou as 'suas' atrizes: Fernanda Montenegro e Fernanda Torres, mãe e filha, ambas presentes em "Ainda estou aqui".

Considerou que este reconhecimento é para a cultura e o cinema brasileiros, que hoje ecoa pelo mundo. 

“Não é um filme que é reconhecido, é a cultura que está a ser reconhecida, é a forma como fazemos cinema no Brasil, é a literatura brasileira com o livro de Marcelo Paiva, é a música brasileira”, afirmou o cineasta, nos bastidores dos Óscares da Academia. 

“Toda esta jornada foi sobre refazer a memória de uma família ao mesmo tempo que refazíamos a memória de um país durante 21 anos de ditadura militar”, considerou Salles, que dedicou a estatueta dourada a “três mulheres extraordinárias”: Eunice Paiva, a protagonista da história, e as atrizes Fernanda Torres e Fernanda Montenegro. 

O Óscar de Melhor Fotografia/Cinematografia foi para “O Brutalista”, o primeiro para o filme de Brady Corbet, que somava dez nomeações. Os outros nomeados eram “Duna: Parte Dois”, “Emilia Pérez”, “Maria” e “Nosferatu”.

O segundo Óscar conquistado por “O Brutalista” foi o de Melhor Banda Sonora Original, deixando para trás “Conclave”, “Emilia Pérez”, “Wicked” e “Robot Selvagem”.

A 97.ª edição dos Prémios da Academia decorre esta noite no Dolby Theatre, em Hollywood, com 52 filmes nomeados em 23 categorias. 

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lucas
3 days 5 hours

Vamos falar claro. Violência sexual contra crianças não é um problema invisível. Está à vista de todos — e está a ...

jcf
3 days 10 hours

Se quer mesmo estudar a história africana, Elsa, aqui vai a bibliografia que deveria ter lido antes de escrever esse panflet ...

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