segunda-feira, 30 junho 2025

A ATUALIDADE

Aviso laranja em Moçambique com aproximação de ciclone Dikeledi

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inam) moçambicano emitiu hoje um aviso laranja face à entrada da tempestade tropical severa Dikeledi no canal de Moçambique, prevendo a sua evolução para ciclone tropical intenso, ameaçando a região norte na segunda-feira.

Entretanto, nas próximas horas, o sistema continuará com o seu movimento progressivo sobre o canal de Moçambique, intensificando-se e podendo alcançar categoria de ciclone tropical e ciclone tropical intenso, respetivamente”, alerta o aviso do Inam.

O ciclone, o segundo no país no espaço de um mês, deverá afetar essencialmente a província de Nampula, com o aviso a envolver nomeadamente os distritos de Angoche, Ilha de Moçambique, Meconta, Memba, Mogincuala, Moma, Monapo, Mossurril e Nacala Porto.

A distância mínima que o sistema ciclónico irá se aproximar da região costeira de Moçambique é cerca de 150 quilómetros, podendo afetar os distritos mencionados com ventos de 60 quilómetros por hora e chuvas em regime moderado a forte” de 30 a 50 milímetros em 24 horas, “a partir da segunda metade” de segunda-feira.

O anterior, o ciclone tropical intenso Chido, de nível 3 (numa escala de 1 a 5), atingiu a zona costeira do norte de Moçambique na madrugada de 14 de dezembro, enfraquecendo depois para tempestade tropical severa, continuando, nos dias seguintes, a fustigar as províncias no norte de Moçambique com "chuvas muito fortes acima de 250 mm [milímetros]/24 horas, acompanhada de trovoadas e ventos com rajadas muito fortes", segundo informação anterior do Centro Nacional Operativo de Emergência.

Dados atualizados recentemente pelas autoridades moçambicanas adiantam que pelo menos 120 pessoas morreram e outras 868 ficaram feridas durante a passagem do ciclone Chido no norte e centro de Moçambique.

Este ciclone afetou ainda 687.630 pessoas, o correspondente a 138.037 famílias, nas províncias de Cabo Delgado, Niassa e Nampula, no norte, e Tete e Sofala, no centro, segundo o último balanço do Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres de Moçambique.

Do total de óbitos confirmados, 110 registaram-se em Cabo Delgado, sete em Nampula e três em Niassa.

Moçambique é considerado um dos países mais severamente afetados pelas alterações climáticas no mundo, enfrentando ciclicamente cheias e ciclones tropicais durante a época chuvosa, que decorre entre outubro e abril.

 

A Semana com Lusa

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