O vereador da Câmara Municipal do Sal, Francisco Correia, negou, na comunicação social, as acusações de ameaça de morte feitas pelo candidato do PAICV, Freditson Évora, durante o cenário de votação nas últimas eleições autárquicas.

O comunicado, na sexta-feira, veio na sequência da reportagem emitida pela Inforpress no passado dia 20 de Dezembro, na qual o cidadão Freditson Évora, veio a público denunciar uma “alegada” ameaça de morte, feita pelo então candidato a vereador pela lista do Movimento para a Democracia (MpD), Francisco Correia.

Ao fazer uso do seu direito de resposta, Francisco Correia, negou as acusações e apresentou a sua versão dos factos.

“As acusações feitas, não correspondem minimamente à verdade. O indivíduo como jurista devia reconhecer que ele não pode fazer nenhum vídeo nem fotografia sem a utilização da própria pessoa, mas apesar de ele insistir no momento em continuar o acto, em momento nenhum lhe fiz uma ameaça de morte", explicou.

“São expressões que eu enquanto cidadão, indivíduo que sou na política, circunstância nenhuma utilizaria, pela pessoa que sou, tendo passado por várias instituições do Estado e onde deixei marcas indeléveis, contrário a Freditson, que são pessoas que passam por várias instituições de Estado mas que não têm credibilidade”, continuou.

Quanto ao facto das próprias autoridades policiais terem sido apresentadas como testemunhas por Freditson Évora, Francisco Correia diz ter os mesmos e mais outros dois agentes da polícia e civis que podem comprovar a verdade dos factos.

“O próprio oficial de Polícia e os dois agentes que estavam junto a ele vão se pronunciar no tribunal no momento certo, e para além do oficial de Polícia e dos agentes que estavam presentes no momento, tem ainda outros civis que estavam à volta de mim, que podem testemunhar que em momento nenhum ameacei quem quer que seja”, concluiu.

Francisco Correia afirmou que a denúncia não passa de “calúnia e difamação” à sua pessoa e que já tem um advogado para que Freditson Évora possa provar, em tribunal, as denúncias que fez na comunicação social.

A Semana com Lusa