O atraso registado na transferência de uma paciente que está hospitalizada há nove dias deve-se a déficit de comunicação, disse hoje o director clínico do Hospital Regional São Francisco de Assis, na ilha do Fogo, Dionísio Semedo.
A paciente, que está estável clinicamente, necessita de uma reavaliação cirúrgico-ortopédica que é feita no Hospital Universitário Dr. Agostinho Neto, na cidade da Praia, e tem de ser transportada de maca e numa ambulância por via marítima, disse o director clínico, que confirmou que está há nove dias internada e aguarda a resolução de diferendo entre o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) e a CV Interilhas.
Dionísio Semedo avançou que se trata de um paciente coberto pelo sistema de previdência social e não pelo Serviço de Promoção Social e que o processo para a sua transferência para o hospital central da Praia está em dia e apenas à espera de passagem da ambulância.
Com relação à informação de que a paciente deveria custear as despesas com a ambulância, Dionísio Semedo esclareceu que houve um déficit de comunicação entre assistente social do hospital e a paciente que entendeu que a mesma teria de pagar os custos inerentes à deslocação da ambulância.
“Como forma de acelerar a transferência e não aguardar até a resolução da questão entre o INPS e a CV Interilhas foi sugerida à paciente que adiante o pagamento para depois ser reembolsada pelo INPS como já se fez em outros casos”, disse Dionísio Semedo.
O médico disse que nas situações dos pacientes que são cobertos pelo Serviço de Promoção Social a transferência para outros hospitais é decidida com urgência e apontou o caso de uma criança que deu entrada domingo, 13, e vai ser transferida para Hospital Agostinho Neto no início da tarde desta segunda-feira.
A Semana com Inforpress
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