segunda-feira, 11 agosto 2025

A ATUALIDADE

Pesca em Moçambique cresce 3% mas falha meta para 2024

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A produção pesqueira em Moçambique cresceu 3% em 2024, para 508.808 toneladas, impulsionada pela atividade comercial, mas falhou a meta, segundo dados da execução orçamental.

De acordo com o relatório do Governo, com a execução orçamental de 2024, a meta para da pesca e aquacultura para todo o ano era de 522.671 toneladas, a qual foi concretizada em 97%, tendo ainda assim crescido face às 493.088 toneladas de 2023.

Com 19.705 toneladas, a pesca comercial, nomeadamente peixe, camarão e mexilhão, até excedeu a previsão (114%) de 2024, um aumento de 19% no espaço de um ano, com 22.530 toneladas, enquanto a pesca artesanal atingiu os 97% da meta, crescendo 3%, para 479.304 toneladas.

Já a aquacultura recuou 7%, para 6.974 toneladas, apenas 71% da meta para 2024. Esta atividade em Moçambique é desenvolvida a nível industrial e em pequena escala, produzindo, além de vários tipos de peixe, camarão, caranguejo e lagosta, sobretudo nas províncias de Tete, Gaza e Niassa.

A pesca artesanal continua a representar o grosso da volume anual em Moçambique e envolvia quase 400 mil pessoas e mais de 42 mil embarcações, em águas interiores e marítimas, segundo o censo de 2022, divulgado no ano passado.

De acordo com os dados finais do Censo da Pesca Artesanal e Aquacultura (CEPAA 2022), o levantamento cobriu “todas as áreas territoriais das águas marítimas e do interior”, com “exceção de algumas zonas da província de Cabo Delgado, por razões de insegurança”, alargado ao subsetor da aquacultura pela primeira vez.

O levantamento, que envolveu o Ministério do Mar, Águas Interiores e Pescas e o Instituto Nacional de Desenvolvimento da Pesca e Aquacultura, entre outros parceiros, cobriu 1.600 centros de pesca em todo o país, dos quais 889 nas águas interiores e 711 nas águas marítimas.

O censo permitiu identificar 397.688 pessoas envolvidas na pesca artesanal, incluindo 110.518 pescadores operando com embarcação, 164.439 pescadores exercendo sem embarcação e 122.731 profissionais em outras “atividades ao longo da cadeia de valor da pesca artesanal, com destaque, para carpinteiros e mecânicos navais, redeiros, processadores e comerciantes de pescado”.

O levantamento refere igualmente que foram registadas 42.723 embarcações, das quais 1.986 motorizadas.

“As embarcações são, na sua maioria, do tipo canoas de tronco escavado (54,4%), que estão maioritariamente concentradas nas províncias de Tete e Zambézia, seguidas de canoas do tipo moma (16,4%)”, descreve.

Relativamente à aquacultura, o censo de 2022 concluiu pelo registo de 21.751 operadores, dos quais 12.899 são proprietários de unidades aquícolas, entre singulares e associados, contando com 8.852 trabalhadores, dos quais 31,8% mulheres.

A atividade aquícola no país, de acordo com o tipo, “é maioritariamente de subsistência”, equivalente a 42,9%, e artesanal, 46,79%, sendo o remanescente, “menos de 10,1%”, enquadrado no semi-industrial, industrial, experimental, de investigação e treino e formação.

O CEPAA recenseou 11.413 unidades de produção de aquicultura, das quais 10.518 tanques.

A Semana com Lusa

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