O artista cabo-verdiano Tito Paris é um dos homenageados no evento promovido pela Embaixada do Canadá em Portugal, em parceria com a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), para celebração do “Black History Month”.
A homenagem, de acordo com a Embaixada do Canadá em Portugal, acontece no dia 19 de Fevereiro, no Capitólio, em Lisboa, numa iniciativa de arte e música, onde irão prestar homenagem a “figuras proeminentes” da comunidade afro-portuguesa.
O artista natural da ilha de São Vicente começou o seu percurso artístico a escrever para artistas como Bana ou Cesária Évora, tendo gravado o seu primeiro disco em 1987, intitulado “Fidjo Maguado”.
Em meados da década de 1990, Tito e a sua banda gravaram “Dança ma mi criola”, que se tornou num dos seus temas emblemáticos e, em 1996, gravou “Graça de tchega”.
Em 1998, o cantor e compositor, natural do Mindelo, São Vicente, que começou por tocar violão, depois baixo, bateria, seguindo-se outros instrumentos, incluindo o cavaquinho, gravou neste clube lisboeta dedicado aos ritmos cabo-verdianos, “Ao vivo no B. Leza”.
Em 2002, saiu o seu álbum “Guilhermina”, ao qual se seguiu “Tito Paris ao vivo na Aula Magna”, que inclui três temas gravados em estúdio, para cinco anos depois chegar o “Acústico”, seguido de “Mozamverde” em 2010 e “Mim ê Bô” em 2017.
Em 2023, o artista comemorou 40 anos de carreira com vários concertos e muitos convidados.
Para além do Tito Paris, serão também homenageados Georginas Ribas, Naide Gomes e Johnson Semedo.
Em 2024, artista luso-cabo-verdiana Sara Tavares (falecida em Novembro de 2023) foi uma das homenageadas na gala para celebração do “Black History Month”, que aconteceu em Fevereiro, na capital portuguesa.
Na altura, para além de Sara Tavares, foram também homenageados Virgínia Quaresma, Eusébio da Silva Ferreira e Francisca Van Dunem.
O evento de 19 de Fevereiro, no Capitólio, terá actuações de Selma Uamusse e Tito Paris.
A Semana com Inforpress
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