segunda-feira, 28 abril 2025

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Fogo: Câmaras são desafiadas a diversificar e desenvolver novos produtos turísticos para a ilha – Nuias Silva

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O presidente da câmara de São Filipe e da Reserva Mundial da Biosfera, Nuias Silva, disse, segunda-feira, em Chã das Caldeiras, que as câmaras são desafiadas a diversificar e a desenvolver novos produtos turísticos para a ilha.

Nuias Silva ressaltou a importância de diversificar o turismo para a ilha do Fogo e apontou o risco do modelo turístico actual de Cabo Verde, que é baseado predominantemente no turismo de sol e praia.

O autarca, que discursava na cerimónia da inauguração do centro interpretativo da Reserva Mundial da Biosfera da ilha do Fogo, instalado em Chã das Caldeiras, destacou que as mudanças climáticas e os riscos ambientais associados, como as marés e as cheias, tornam esse modelo vulnerável, e que é essencial que o Fogo e outras ilhas do arquipélago exploram alternativas sustentáveis, com foco no ecoturismo, natureza, cultura e tradições locais.

“É um risco enorme para Cabo Verde depender quase exclusivamente do turismo de sol e praia. As previsões climáticas indicam que devemos diversificar o turismo para não sermos apanhados de surpresa, como já ocorre em alguns destinos”, afirmou Nuias Silva, que destacou a relevância de ilhas como o Fogo, Santo Antão, São Nicolau e o norte de Santiago, que possuem grande potencial para atrair turistas interessados em ecoturismo e experiências culturais únicas.

Para o presidente da câmara de São Filipe e da Reserva Mundial da Biosfera da ilha do Fogo é preciso sentar à mesa com os diversos parceiros e as câmaras municipais de Santa Catarina, São Filipe e Mosteiros, para definir e trabalhar pacotes turísticos que aproveitem os recursos naturais e culturais da ilha do Fogo.

Nuias Silva apontou algumas propostas como as “rotas dos sobrados”, “rota do café”, “rota do vinho” e “rota da serra”, como caminhos possíveis para potencializar o turismo rural, especialmente com a concretização das aldeias turísticas rurais de Serra das Campanas (São Filipe), Pai António (Mosteiros) e Chã das Caldeiras (Santa Catarina do Fogo).

“A Ilha do Fogo tem uma oportunidade única de estruturar e vender pacotes turísticos diversificados. Se conseguirmos organizar bem esse processo, o Fogo pode se destacar e se tornar um dos destinos mais procurados nos próximos cinco anos, gerando mais receita local e melhorando as condições de vida da população”, afirmou Nuias Silva.

No entanto, enfatizou que a conectividade da ilha é um desafio crucial, porque, explicou, a falta de transporte eficiente, tanto aéreo quanto marítimo, ainda impede um acesso fácil para turistas e para o próprio desenvolvimento econômico.

"Precisamos resolver urgentemente a questão da conectividade e desamarrar os braços e os pés para que a ilha possa realmente voar em relação ao seu processo de desenvolvimento e expandir sua oferta turística", disse.

 

A Semana com Inforpress

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