O vice-presidente do Conselho de Segurança russo, Dmitri Medvedev, chegou hoje a Pequim para uma visita de dois dias, durante a qual deve manter conversações com dirigentes chineses, informou o ministério dos Negócios Estrangeiros do país asiático.
De acordo com a porta-voz da diplomacia chinesa Mao Ning, a visita faz parte de “importantes intercâmbios de alto nível” entre a China e a Rússia.
A viagem de Medvedev segue-se à visita, em outubro, do ministro da Defesa russo, Andrei Belousov, que foi recebido pelo vice-presidente do órgão militar máximo da China, Zhang Youxia.
Zhang disse então que as relações bilaterais encontram-se no “nível mais alto da história”.
O general chinês manifestou a disponibilidade da China para continuar a trabalhar com a Rússia no sentido de desenvolver continuamente uma “amizade de boa vizinhança a longo prazo”, bem como uma “elevada confiança estratégica” e uma “cooperação mutuamente benéfica”.
Belousov elogiou a “amizade histórica” entre a Rússia e a China e manifestou a sua disponibilidade para reforçar a cooperação e aproveitar as oportunidades para expandir a parceria estratégica em vários domínios.
Em setembro e novembro, Pequim e Moscovo realizaram uma série de exercícios navais conjuntos no mar do Japão, que, segundo os analistas, refletem a estreita cooperação militar entre os dois países, que atingiu novos níveis nos últimos anos.
A visita de Medvedev surge numa altura em que o Ocidente acusa a China de apoiar com armas a campanha militar russa na Ucrânia, algo que Pequim tem negado repetidamente.
Surge também na sequência da queda na Síria do regime do deposto Bashar al-Assad, um aliado de Moscovo e de Pequim.
A China defendeu que “o futuro da Síria deve ser decidido pelos sírios” e manifestou a esperança de que “todas as partes envolvidas possam encontrar uma solução política para resolver a crise o mais rapidamente possível”.
A Semaa com Lusa
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