quarta-feira, 23 outubro 2024

A ATUALIDADE

São Vicente: Siacsa pondera resolver caso das trabalhadoras da fábrica Atunlo por via judicial

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O representante do Sindicato de Indústria, Serviços Gerais, Alimentação, Construção Civil (Siacsa) disse hoje que pretende levar o caso das trabalhadoras da Atunlo ao Tribunal caso a empresa não resolva a situação salarial e contratual das operárias.

Heidy Ganeto falava à Inforpress no cais do Porto Grande, na companhia de algumas trabalhadoras que se concertaram à frente da fábrica Atunlo para exigir uma resposta por parte da empresa após o término dos dois meses da suspensão do trabalho (‘lay- off’), acordado entre a empresa e o sindicato.

“A situação da Atunlo preocupa o sindicato e as trabalhadoras que já estão há dois meses sem receber o valor de 6.500 escudos do lay off. Elas estão nesse regime desde o mês de Fevereiro, passaram 120 dias, e este último ‘lay-off’, de mais dois meses, foi acordado entre o sindicato e a empresa e acabamos por aceitá-lo na intenção de que a empresa irá retornar, mas não é isso que aconteceu”, afirmou.

Segundo o sindicalista, o prazo acordado já expirou e as trabalhadoras estão a passar por várias dificuldades, pelo que exigem uma resposta. Ou seja, clarificou, a empresa tem que dizer se vão partir para o despedimento colectivo ou outra solução ao invés de deixar as operárias na incerteza.

“Vamos agir em conformidade com a lei. A intenção é, ainda hoje, entregar uma nota na Direcção Geral do Trabalho para ver se chamam a representante da Atunlo ou então vamos agir via judicial. Já temos um advogado preparado, já temos um processo do pessoal para agir judicialmente e reaver os seus direitos porque a empresa está a fugir ao diálogo”, adiantou.

Conforme a trabalhadora Lucilene Silva, que falou em representação às demais, a situação “é desesperadora" porque a empresa não está a dar abertura a nada.

A operária, que tem cerca de oito anos na Atunlo, disse que, desde que foram para o regime de ‘lay-off’ têm recebido o salário de 6.500 escudos por parcelas e há dois meses que não receberam nada.

“Não nos dão nenhuma satisfação, não sabem como fazemos para comprar comida, pagar aluguel, como pagamos as despesas com a educação dos nossos filhos. A única coisa que nos dizem é que o ‘lay-off’ está a aumentar por dois meses”, explicou a mesma fonte que diz que não quer ouvir rumores, mas sim uma resposta “definitiva e concreta” da empresa para que possam saber se devem ou não procurar outro vínculo com uma nova empresa.

 

A Semana com Inforpress

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