quinta-feira, 21 novembro 2024

I INTERNACIONAL

PM israelita revela plano para o pós-guerra em Gaza

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O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, revelou pela primeira vez o seu plano para o pós-guerra na Faixa de Gaza, que, pretende, seja uma área desmilitarizada, noticiou hoje a imprensa internacional.

De acordo com a agência de notícias EFE, este plano foi apresentado na noite de quinta-feira ao gabinete de guerra para aprovação e publicado hoje pelo Gabinete do primeiro-ministro.

No documento, Netanyahu recordou os objetivos a curto prazo de Israel na Faixa de Gaza: destruir as capacidades militares e a infraestrutura governamental tanto do Hamas como da Jihad Islâmica, libertar os reféns e impedir que Gaza volte a ser uma ameaça.

A médio prazo, o primeiro-ministro israelita anunciou que Israel manterá a liberdade de operações militares “sem limite de tempo” na Faixa de Gaza, com um perímetro de segurança na divisa e controlo israelita da fronteira entre Gaza e Egito para evitar o reaparecimento de “elementos terroristas” no enclave.

“A ‘Cerca Sul’ funcionará – em cooperação, dentro do possível, com o Egito e com a assistência dos Estados Unidos - baseando-se em medidas para prevenir o contrabando do Egito, tanto subterrâneo como aéreo, incluindo na passagem de Rafah”, segundo o plano.

Israel afirma também que manterá o controlo da segurança sobre a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, sendo que no enclave palestiniano “haverá uma desmilitarização completa” para manter a ordem pública.

Quanto à administração civil e à ordem pública, seriam reguladas por funcionários locais com experiência administrativa distantes de "países ou entidades que apoiam o terrorismo e sem receberem pagamento destes", indica o documento, que anuncia um "programa abrangente de desradicalização” de instituições religiosas e educacionais no enclave, com a ajuda de outros países árabes.

A longo prazo, Netanyahu insiste na rejeição de um Estado palestiniano ou de “ditames internacionais de um acordo permanente” e prevê o fim da Agência das Nações Unidas de Assistência para os Refugiados Palestinianos (UNRWA), “cujos agentes estiveram envolvidos no massacre de 07 de outubro”, afirmou o documento, apesar da falta de provas conclusivas sobre o envolvimento de funcionários deste organismo da ONU no ataque a Israel.

“Israel trabalhará para impedir as atividades da UNRWA na Faixa de Gaza e irá substituí-las por agências de ajuda internacional responsáveis”, consta o plano.

A Semana com Lusa

23 de Fevereiro de 2024

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Colunistas

Opiniões e Feedback

David Dias
8 days 20 hours

Todos querem ser escritores. Todos, todos, todos.

António
10 days 19 hours

Descilpem, mas os antigos reformados não vivem assim, pois pensões não foram atualizadas.

António
18 days 17 hours

Quando as eleições terminarem fiscalize essas construções em russ estreitas e que são autenticas autenticas bombas

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