sábado, 21 junho 2025

E ECONOMIA

Militares cabo-verdianos e agentes senegaleses vão controlar centro de vigilância na Praia

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Militares das Forças Armadas de Cabo Verde e agentes civis do Senegal vão controlar, através de meios de comunicação, o centro de vigilância de tráfego marítimo, inaugurado hoje pelo Governo cabo-verdiano, disse a ministra de Estado e da Defesa.

"Nós temos todos os equipamentos, são os meios essenciais para a comunicação. O objetivo é trocar informações válidas com os outros centros, numa rede integrada de troca de informações para garantir uma melhor segurança marítima", afirmou Janine Lélis aos jornalistas, na Praia, à margem do ato de inauguração, no porto da capital.

O Centro Multinacional de Coordenação Marítima da Zona G, ligado a outros países e tirando partido da localização estratégica do arquipélago no oceano Atlântico, tem uma composição dupla, constituída uma parte por militares e outra por agentes civis. 

"Os militares vêm em regime de mobilidade das nossas Forças Armadas de Cabo Verde e os civis serão contratualizados pelo diretor do centro, do Senegal", avançou.

O espaço vai trabalhar com dados e informação que vai receber envolvendo as forças de segurança de cada país.

"Os meios são aqueles que nós mostramos [computadores]. Um detalhe técnico seria obviamente melhor precisado pela equipa técnica, mas temos as condições para funcionar e inclusive tivemos a oportunidade de ver um teste de comunicação neste momento para Canárias, que respondeu de imediato", explicou.

A ministra referiu que o centro é "muito importante para Cabo Verde e para a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), uma vez que reforça a integração e a cooperação entre os países".

"Junta-nos num programa, num objetivo comum de garantir a segurança marítima e nós pretendemos dar um contributo significativo. Obviamente que isto é um princípio, nós estamos a trabalhar para que tenhamos cada vez mais meios", acrescentou.

A governante referiu ainda que está a ser feito um trabalho para reforçar meios e procurar parcerias, por exemplo, juntamente com o Comando Militar dos Estados Unidos da América (EUA) em África (AFRICOM, na sila inglesa).

Instalado no porto da capital, Praia, o centro resulta de um acordo assinado com a CEDEAO em outubro de 2022.

Foi criado através do protocolo de Yaoundé, que define as relações em matéria de defesa e segurança entre as várias regiões de África em parceria com o G7+Amigos do Golfo da Guiné.

Além de Cabo Verde, fazem parte do centro da Zona G a Gâmbia, a Guiné-Bissau, o Mali e o Senegal, no âmbito da CEDEAO.

O grupo do G7+Amigos do Golfo da Guiné é composto pela Alemanha, Canadá, Estados Unidos da América, Itália, Japão, Reino Unido, França, Bélgica, Brasil (observador), Coreia do Sul, Dinamarca, Espanha, Noruega, Países Baixos, Portugal, Suíça, UE, escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime e Interpol.

A falta de embarcações e outros recursos para vigilância e patrulhamento das águas territoriais tem sido um calcanhar de aquiles das autoridades de Cabo Verde, que, pela sua natureza, como arquipélago, tem no mar a maior parte do seu território.

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