O vice-primeiro-ministro considerou hoje, no Mindelo, que é obrigação do Governo “tudo fazer” para a Frescomar expandir o negócio, produzir e exportar mais e empregar mais cabo-verdianos com salários condizentes com a sua capacidade de produção e qualificação.
O vice-primeiro-ministro considerou hoje, no Mindelo, que é obrigação do Governo “tudo fazer” para a Frescomar expandir o negócio, produzir e exportar mais e empregar mais cabo-verdianos com salários condizentes com a sua capacidade de produção e qualificação.
Segundo a Inforpress, Olavo Correia falava à imprensa, no Mindelo, no final de uma demorada visita, ao início da tarde de hoje, à fábrica da conserveira Frescomar, no Lazareto, que classificou de empresa “muito importante” e que “mais emprega” em Cabo Verde.
Aliás, números avançados pelo ministro indicam que o Grupo Frescomar emprega cerca de 1800 pessoas, exporta para vários países do mundo e injecta mensalmente na economia cabo-verdiana e sanvicentina cerca de três milhões de euros.
“É a principal empresa exportadora cabo-verdiana, pelo que merece o nosso reconhecimento e incentivo”, concretizou a mesma fonte, que anunciou que o Governo trabalha regularmente com a empresa Frescomar e outras do grupo.
Basicamente, assinalou Olavo Correia, está-se a tratar nas reuniões da actualização do quadro legal, criação de um “bom quadro e incentivos” e procurar reduzir os custos de contexto, nomeadamente os de factores, como o custo da energia, introduzindo a energia renovável, sem esquecer, acrescentou, a criação de condições para que os trabalhadores da empresa sejam “altamente eficientes”, por se tratar de uma fábrica que compete “a nível global”.
Por isso, o governante elogiou o diálogo em curso, e anunciou que até finais do mês de Junho do próximo ano o Governo e diversos departamentos do Estado e o Grupo Frescomar terão reunidas as condições para que Cabo Verde seja um país com “cada vez com maior capacidade de competir a escala mundial” em matéria de indústria pesqueira.
“Queremos que a fábrica se mantenha em Cabo Verde, para que o país possa exportar mais e criar mais valor para a economia, estamos a trabalhar em parceria e satisfeitos com aquilo que a fábrica vem fazendo”, declarou Olavo Correia, uma empresa, continuou, que “cumpre” com aquilo que está na convenção de estabelecimento.
Conforme a fonte referida, Olavo Correia anunciou, por outro lado, que o Governo está a trabalhar para reforçar a frota pesqueira nacional, sendo ideia, lançou, que todo o peixe que é produzido na Frescomar seja pescado em Cabo Verde e por barcos de registo cabo-verdiano, permitindo que toda a cadeia de valor possa deixar “o máximo de proveito” para economia cabo-verdiana.
“Já demos instruções à Proempresa para trabalhar com os operadores nacionais da frota de pesca para melhorar as condições de pesca, pescar mais e fornecer à Frescomar para que o máximo de valor seja criado em Cabo Verde e por empresas cabo-verdianas, em parceria com parceiros internacionais”, reforçou o também ministro das Finanças.
“Estou contente com aquilo que vi e vamos continuar a trabalhar juntos para criarmos o melhor clima de investimento, para que venham mais empresas para o sector, mais barcos a pescar nas águas de Cabo Verde e apoio e incentivo à frota cabo-verdiana”, concluiu Olavo Correia segundo a Inforpress.
É de salientar que a Frescomar é uma sociedade anónima cabo-verdiano/espanhola que obteve certificado de empresa franca em Abril de 1997 para se dedicar à prática de transformação do pescado e sua comercialização, tendo a Europa como principal mercado.
Actualmente estão empregados na unidade do Lazareto 1.500 pessoas.
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