quinta-feira, 07 novembro 2024

E ECONOMIA

Banco Mundial apoia Orçamento de Cabo Verde com 25 milhões de dólares - Olavo Correia

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
 

O vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças de Cabo Verde disse hoje à Lusa que Banco Mundial deverá, ainda este ano, atribuir um apoio orçamental de 25 milhões de dólares na área da capacitação.

"Estamos a negociar para que ainda este ano possamos ter esse apoio orçamental, que servirá para financiamento de ações transformativas", disse Olavo Correia em entrevista à Lusa no final dos Encontros Anuais do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI), que terminam hoje em Washington.

O apoio de 25 milhões de dólares, cerca de 23,1 milhões de euros, serão canalizados "para as áreas da conectividade, ação climática e digital, capital humano e setor privado e diversificação da economia, para além do melhoramento do reforço das instituições e desmaterialização da economia, através de procedimentos administrativos ‘online’", disse Olavo Correia, reforçando o objetivo de Cabo Verde ter serviços públicos 100% digitais.

A carteira do Banco Mundial em Cabo Verde está perto dos 300 milhões de dólares (277 milhões de euros), a que se juntam mais 100 milhões de dólares de dólares, ou 92 milhões de euros, da Sociedade Financeira Internacional, o braço do Banco para financiar operações do setor privado, apontou o governante, que será o presidente do conselho de governadores do Banco Mundial e do FMI durante o ano de 2025.

"O portefólio do Banco Mundial em Cabo Verde compreende uma carteira diversificada, é muito importante para nós em termos do envelope financeiro, mas temos de fazer ainda melhor para podermos ter uma capacidade de implementação ainda melhor, e há também uma reforma ao nível do modelo de funcionamento do Banco Mundial", disse Olavo Correia.

 

Entre as reformas em curso no Banco Mundial para melhorar e aumentar o apoio aos países mais necessitados, Olavo Correia destacou a iniciativa para conferir "mais escala, mais celeridade e mais impacto" nos projetos e a criação de um fundo para a preparação dos projetos.

"Muitas vezes os países só começam a fazer estudos quando assinam contratos de financiamento, quando devia ser ao contrário: primeiro o estudo de viabilidade, e depois quando for assinado o contrato, o projeto começa no dia seguinte, mas como não há recursos para criar o projeto, faz-se o inverso, e isso cria problemas graves" ao nível da lentidão da implementação dos projetos.

Para além disso, concluiu, o Banco Mundial decidiu também "criar uma capacidade para ajudar a montar um quadro institucional e de governação para acelerar a criação de projetos, juntando o mundo académico e da formação", o que vai permitir que os países apresentam projetos mais apelativos aos financiadores.

A Semana com Lusa

120 Characters left


Colunistas

Opiniões e Feedback

Braga Maria Cobom di Nona
28 days 17 hours

Desta forma não vamos ter estabilidade na saúde na região Fogo/Brava.

D. G. WOLF
1 month 5 days

A auto-ajuda é o refúgio dos falhados.

João Mendes
1 month 9 days

Estamos a assistir a um hediondo crime apoiado pela América

Pub-reportagem

publireport

Rua Vila do Maio, Palmarejo Praia
Email: asemana.cv@gmail.com
asemanacv.comercial@gmail.com
Telefones: +238 3533944 / 9727634/ 993 28 23
Contacte - nos