O Compacto Global das Nações Unidas e a Comissão da União Africana vão juntar-se à Iniciativa Africa Global Business (GABI) para potenciar as práticas empresariais sustentáveis em todo o continente, anunciaram hoje estas entidades.
"Através desta colaboração vamos tentar amplificar o impacto das práticas empresariais sustentáveis em África através do Compacto Estratégia Global África, das Nações Unidas, que tem como objetivo construir uma ambiciosa rede de empresas africanas responsabilizáveis para aproveitar as oportunidades do continente", lê-se no comunicado hoje divulgado em Acra.
A nova parceria foi formalizada através de um memorando de entendimento assinado pelo Comissário para o Desenvolvimento Económico, Turismo, Comércio, Indústria e Minérios, Albert Muchanga, e pela secretária-geral adjunta da Comissão da União Africana (UA), Sanda Ojiambo, que é também a diretora executiva do Compacto Global da ONU, na presença da observadora permanente daquela organização africana nas Nações Unidas, Fatima Kyari Mohammed, à margem da sexta sessão de coordenação do plano decenal da UA, no Gana.
"Esta colaboração marca um avanço significativo nos nossos esforços para alcançar os objetivos delineados na Agenda da União Africana 2063; ao juntarmo-nos ao Compacto Global da ONU, estamos a reforçar o nosso empenho em fazer avançar negócios sustentáveis e em promover o crescimento económico em África, e juntos queremos criar um ambiente económico dinâmico que apoia o progresso inclusivo e capacita as nações africanas para atingirem totalmente o seu potencial", disse Muchanga, citado no comunicado.
O memorando de entendimento parte do acordo entre a ONU e a UA para a implementação da Agenda 2063 e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, apoiando o segundo Plano de Implementação da Agenda, de 2023 a 2032, considerado um "abrangente mapa para o desenvolvimento de África", com a capacidade para "envolver as empresas no continente para apoiar os objetivos e mandato da Comissão da União Africana".
O GABI, conclui-se no comunicado, "pretende reposicionar África como um destino de negócios e oportunidades para investimento no palco global, ao mesmo tempo que contribui para a Agenda 2063 (2023-2032), e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável".
A Semana com Lusa
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