O navio "Padre Benjamin" descarregou cerca de 91 toneladas de carga na rampa de betão do Porto do Maio, praticamente um mês após o assoreamento do cais, mas a rampa metálica continua inoperacional, segundo fonte oficial.
Desde finais de maio que o porto da ilha está assoreado, depois de as marés terem movimentado o areal, impedindo que o catamarã da concessionária de serviço público CV Interilhas chegue perto da rampa de cargas e descargas na habitual ligação à Praia, capital, a cerca de 50 quilómetros, na ilha de Santiago.
As informações são da empresa que gere os portos cabo-verdianos (Enapor), indicando que a operação foi realizada na sexta-feira “com sucesso”.
A Enapor avançou que a suas equipas técnicas, juntamente com as das Infraestruturas de Cabo Verde e do Ministério das Infraestruturas, do Ordenamento do Território e Habitação, “continuam empenhados em restabelecer a normalidade dos serviços no Porto do Maio, com a retoma das operações na rampa metálica, que continua inoperacional”.
Desde finais de maio que o porto da ilha está assoreado, depois de as marés terem movimentado o areal, impedindo que o catamarã da concessionária de serviço público CV Interilhas chegue perto da rampa de cargas e descargas na habitual ligação à Praia, capital, a cerca de 50 quilómetros, na ilha de Santiago.
Um navio (Praia d´Aguada) de outra companhia tem transportado as mercadorias, mas são movimentadas através de uma grua, tal como se fazia antes da ampliação e reabilitação do porto.
Esta semana, conforme relatos de moradores à Lusa, o transporte de mercadorias ficou mais caro e mais demorado e começavam a escassear alguns produtos no mercado.
Em resposta a um pedido de esclarecimento da agência Lusa, a CV Interilhas avançou que, “devido ao impedimento da utilização da rampa do Porto Inglês e às zonas de assoreamento nos acessos, o navio Kriola está atualmente a realizar apenas o transporte de passageiros”.
A empresa concessionária referiu que “continua a aguardar informações” da empresa de Portos de Cabo Verde (Enapor) e do Instituto Marítimo e Portuário (IMP) “para garantir a utilização da rampa metálica em segurança”.
A Semana com Lusa
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