A quarta edição do Djarfogo International Film Festival (DIFF) arranca nnesta sexta-feira em Cabo Verde e quer celebrar o legado de Amílcar Cabral, no ano do centenário do nascimento do líder histórico, divulgou hoje a organização.
Sob o lema “Liberação através da Cultura”, o evento vai celebrar o líder das independências da Guiné-Bissau e Cabo Verde e “trazer a debate” o cinema como forma de celebrar o legado da figura histórica, assassinada em Conacri, em janeiro de 1973.
O festival decorre na cidade da Praia até terça-feira e pretende ainda homenagear o cinema africano.
Durante cinco dias, serão exibidos filmes de Angola, Cabo Verde, Gana, Guiné-Bissau (por um realizador sueco), São Tomé e Príncipe e Senegal.
Haverá três palcos diferentes: Centro Cultural Português, Palácio da Cultura Ildo Lobo e Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).
Em paralelo, vai decorrer um programa educacional com debates e aulas para jovens e profissionais.
O festival terá continuidade em setembro e novembro, na ilha do Fogo.
Considerado o maior evento cinematográfico do país, o Djarfogo International Film Festival (DIFF) é realizado pela Txan Film, produtora independente dirigida pelo cineasta cabo-verdiano e americano Guenny Pires, radicado nos Estados Unidos da América.
Pires é considerado o primeiro cabo-verdiano nativo a escrever, dirigir e produzir filmes documentários e narrativas sobre o arquipélago.
O festival foi criado em 2019, mas a primeira edição só aconteceu em 2021, ano em que foi reconhecido pelo primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, como um evento de interesse público.
A Semana com Lusa
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