sexta-feira, 14 março 2025

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Há menos cabo-verdianos preocupados com corrupção, mas ainda são a maioria - INE  

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O número de cabo-verdianos preocupados com a corrupção diminuiu, mas ainda representa a maioria da população (65,4%), de acordo com dados divulgados  esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) do arquipélago.

Os dados constam do terceiro inquérito sobre Governança, Paz e Segurança, referente a 2023, e contrastam com a reputação do país a nível internacional, sobretudo no contexto africano, em que lhe são reconhecidos dos mais baixos índices de corrupção.

A nível interno, a maioria (65,4%) da população com mais de 18 anos sente que a corrupção no arquipélago “é preocupante ou muito preocupante”, uma “diminuição na ordem dos 9,8 pontos percentuais em relação a 2016 e de 12,9 pontos percentuais em relação a 2013”, anos dos inquéritos anteriores, lê-se no boletim do INE.

De acordo com a opinião da população, os serviços de educação são os que têm menor nível de envolvimento na corrupção, seguindo-se a segurança social e de saúde.

Já as autoridades fiscais e aduaneiras, a polícia, os funcionários municipais e os representantes do Governo estão na lista daqueles que a população acredita estarem mais envolvidos em atos corruptos.

Por outro lado, quando se pergunta sobre a corrupção ativa, 1,3% dos inquiridos responderam que já se sentiram obrigados “a oferecer dinheiro, um presente ou favor a um funcionário público em troca de um benefício, nos últimos 12 meses”. 

“Este número mantém-se praticamente igual ao registado em 2016, que foi de 1,2%. Porém, constata-se que diminuiu, ligeiramente, face a 2013, onde os resultados apontavam para uma incidência de 1,5%”, lê-se no boletim.

Dos entrevistados que assumiram praticar tal ato, um terço revelou que "o pedido foi feito de forma direta pelo próprio oficial público”, acrescenta-se.

Apesar de a polícia estar na lista das entidades que a população acredita estarem mais envolvidos em corrupção, cerca de metade da população maior de idade (50,6%) afirma que, de forma geral, as forças de segurança são eficazes ou muito eficazes na resolução de problemas.

“De forma geral, 80,4% dos respondentes declaram que se sentem seguros ou muito seguros”, lê-se no documento.

O inquérito termina com uma questão sobre quatro níveis de felicidade: “Questionados se, em geral, se sentem infelizes, pouco felizes, felizes ou muito felizes, 78,7% da população respondeu que se sente feliz e 9% muito feliz”.

O trabalho baseou-se numa amostra de 4.962 agregados familiares, sendo que em cada agregado foi inquirido apenas um indivíduo com pelo menos 18 anos, cobrindo os 22 concelhos de Cabo Verde, entre outubro e dezembro de 2023.

O inquérito faz parte de uma estratégia de harmonização de estatísticas em África sobre governação, paz e segurança numa iniciativa conjunta da União Africana (UA), Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) e Comissão Económica das Nações Unidas para África (UNECA, sigla inglesa).

Pretende-se ainda monitorizar o cumprimento das aspirações da agenda 2063 da UA e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas.

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Colunistas

Opiniões e Feedback

Mindoca
15 hours 11 minutes

O que esse homem quer é fazer prova de vida. É que ele parece que está vivo, mas não está. Nem agora nem quando ele foi ...

Terra
20 hours 52 minutes

Deve ser fiscalizado antes de sair de Cabo Verde tb o dinheiro de contracto deve ser investido nos coitados de Cabo Verde nao ...

liberdade
1 day 21 hours

Mesmo complicado se ha verdade adiver essas brucracia pela mor de Deus?

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