sexta-feira, 14 março 2025

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PR cabo-verdiano pede que se respeite separação entre justiça e política

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O Presidente cabo-verdiano pediu hoje que se respeite a separação entre justiça e política, uma semana depois de buscas do Ministério Público à Câmara da Praia, capital do arquipélago, terem motivado críticas de um dos autarcas visados.

 

José Maria Neves pediu trabalho para que a justiça continue independente, considerando ser necessário “agir com a necessária precaução, sem fechar os olhos ao contexto e às dinâmicas sociais e políticas”, referiu, num ano em que se realizam eleições autárquicas (em data a agendar).

 

“Convém ter uma certa cautela e não perdermos de vista que não devemos judicializar a política e nem politizar a justiça”, referiu José Maria Neves, durante um discurso na sessão solene que hoje assinalou o Dia do Município da Praia.

“Caso contrário, estaremos a enveredar por caminhos ínvios e para a fragilização das instituições judiciais” para conveniências políticas, referiu o chefe de Estado, pedindo respeito pela separação de poderes que existe no país.

José Maria Neves pediu trabalho para que a justiça continue independente, considerando ser necessário “agir com a necessária precaução, sem fechar os olhos ao contexto e às dinâmicas sociais e políticas”, referiu, num ano em que se realizam eleições autárquicas (em data a agendar).

O Presidente cabo-verdiano pronunciou-se hoje, uma semana após buscas à Câmara da Praia, no âmbito de investigações à atual e anterior gestão.

Na altura, o presidente do município, Francisco Carvalho, eleito pelo Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, o mesmo que elegeu José Maria Neves como chefe de Estado), acusou o Movimento para a Democracia (MpD, no poder governamental) de estar a fazer a "judicialização da política", dando voz a um tipo de crítica que surge com regularidade no discurso político.

O Procurador-Geral da República (PGR) cabo-verdiano disse hoje, em entrevista à Lusa, que a Justiça no país "não se move" pela política, referindo que as investigações à câmara da capital não podem parar por existirem eleições autárquicas este ano.

"A Justiça em Cabo Verde não se move pela política, há o tempo da Justiça e há o tempo da política, e às vezes coincidem", afirmou Luís Landim.

O procurador-geral da República lembrou que nos tipos de crime praticados por pessoas que exercem funções públicas, a prova é documental e, às vezes, "evapora-se", pelo que o Ministério Público tem de "atuar e de imediato".

Num comunicado divulgado há uma semana, a PGR anunciou ter realizado, durante dois dias, "buscas e apreensões" na Câmara da Praia e "em duas empresas privadas", levando à apreensão de "documentos e equipamentos informáticos".

Em causa, estão duas investigações autónomas referentes a um relatório de auditoria da Inspeção Geral das Finanças e, noutro caso, no seguimento de uma denúncia pública, efetuada por um inspetor das finanças.

O primeiro auto abarca factos ocorridos na gestão de 2016 a 2019, em que o presidente era Óscar Santos (eleito pelo MpD), atual governador do Banco de Cabo Verde.

Já o segundo auto refere-se a factos ocorridos na gestão camarária de 2020 a 2024, liderada por Francisco Carvalho.

A Semana com Lusa

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Colunistas

Opiniões e Feedback

Mindoca
15 hours 4 minutes

O que esse homem quer é fazer prova de vida. É que ele parece que está vivo, mas não está. Nem agora nem quando ele foi ...

Terra
20 hours 45 minutes

Deve ser fiscalizado antes de sair de Cabo Verde tb o dinheiro de contracto deve ser investido nos coitados de Cabo Verde nao ...

liberdade
1 day 20 hours

Mesmo complicado se ha verdade adiver essas brucracia pela mor de Deus?

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