sexta-feira, 14 março 2025

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PGR cabo-verdiano diz que Justiça no país “não se move” pela política

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O Procurador-Geral da República (PGR) cabo-verdiano disse hoje que a Justiça no país “não se move” pela política, referindo que as investigações à câmara da capital não podem parar por existirem eleições autárquicas este ano.

 

Luís Landim disse que a Justiça não está "politizada", ou seja, "não se motiva" por quaisquer outras razões "que não sejam a realização da própria justiça".

 

A Justiça em Cabo Verde não se move pela política, há o tempo da Justiça e há o tempo da política, e às vezes coincidem”, afirmou Luís Landim, em entrevista à Lusa, numa reação a críticas após buscas à Câmara da Praia na última semana, no âmbito de investigações à atual e anterior gestão.

Na altura, o presidente do município, Francisco Carvalho, eleito pelo Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), acusou o Movimento para a Democracia (MpD, no poder governamental) de estar a fazer a “judicialização da política”, dando voz a um tipo de crítica que surge com regularidade no discurso político.

Luís Landim disse que a Justiça não está "politizada", ou seja, "não se motiva" por quaisquer outras razões "que não sejam a realização da própria justiça".

Segundo o responsável máximo do órgão do poder judicial em Cabo Verde, a ação do Ministério Público “não pode parar” porque o país vai realizar eleições autárquicas até final do ano, em data a agendar.

Luís Landim lembrou que nos tipos de crime praticados por pessoas que exercem funções públicas, a prova é documental e, às vezes, “evapora-se”, pelo que o Ministério Público tem de “atuar e de imediato”.

Num comunicado divulgado há uma semana, a PGR anunciou ter realizado, durante dois dias, “buscas e apreensões” na Câmara da Praia e “em duas empresas privadas”, levando à apreensão de “documentos e equipamentos informáticos”.

Em causa, estão duas investigações autónomas referentes a um relatório de auditoria da Inspeção Geral das Finanças e, noutro caso, no seguimento de uma denúncia pública, efetuada por um inspetor das finanças.

O primeiro auto abarca factos ocorridos na gestão de 2016 a 2019, em que o presidente era Óscar Santos (eleito pelo MpD), atual governador do Banco de Cabo Verde.

Já o segundo auto refere-se a factos ocorridos na gestão camarária de 2020 a 2024, liderada por Francisco Carvalho.

A Semana com Lusa

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Colunistas

Opiniões e Feedback

Mindoca
14 hours 59 minutes

O que esse homem quer é fazer prova de vida. É que ele parece que está vivo, mas não está. Nem agora nem quando ele foi ...

Terra
20 hours 40 minutes

Deve ser fiscalizado antes de sair de Cabo Verde tb o dinheiro de contracto deve ser investido nos coitados de Cabo Verde nao ...

liberdade
1 day 20 hours

Mesmo complicado se ha verdade adiver essas brucracia pela mor de Deus?

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