O líder do Sindicato Nacional dos Professores (SINDEP) acusou hoje, em conferênciade inrpensa, o Minstério da Educação, na pessoa da sua Inspetora Geral, pela nota que esta enviou no dia 25 de abril aos diretores de Agrupamento das escolas, ameaçando a abertura do processo disciplinar a docentes que não atribuiram notas do segundo trimestre deste ano aos alunos. Jorge Cardoso denunciou ainda a situção de docentes com cinco meses de salário em atraso, ao mesmo tempo que voltou a questionar os colegas que se encontram novamente sem a cobertura da segurança social pelo INPS, o que considera ser grave para a classe docente nacional.
Jorge Cardoso revelou à imprensa que na próxima semana anunciará as datas para as greves nacionais dos professores para este mês de maio e as que acontecerão em junho. Ambas jornadas de luta sindical coincidirão com o periodo de lançamento das notas gerais, que ficará no entanto suspenso até que o governo resolva as reivindicações pendentes, com destaque para a equiparação salarial dos docentes aos quadros especiais.
No que se refere a não atribuição de notas no segundo trimestre, o presidente do SINPEP afirmou que a Inspeção da Educação deveria saber primeiro as suas obrigações e funções e nunca fazer condenações por quaisquer atitudes ou atos de um docente sem que este tenha sido instaurado um processo disciplinar e que tem direito à defesa até a prova contrária.
“ A Inspetora fez a inversão do seu papel com o do diretor nacional de Educação,em dar instruções aos gestores no desempenho das suas funções; A postura da Inspetora geral trata-se de assédio moral para com os professores visados, independentemente se os seus atos tenham cobertura legal ou não”, referiu.
Antevendo novas lutas sindicais, Jorge Cardoso alerta o ME para preparar novos processos disciplinares para próximos tempos ou seja no final do ano letivo a todos os docentes cabo verdianos, porque jamais baixarão a guarda nas suas legítimas reivindicações e lutas para a salvaguarda dos seus direitos que vêm sido violados sistematicamente pelo Ministério da Educação e o Governo.
Considera ainda ser um descaso para com a classe a falta de cobertura da segurancia social aos docentes pelo INPS. «O SINDEP aproveita ainda para denunciar que os professores estão novamente sem a cobertura do INPS, que consideramos ser um descaso para com a Classe».
Qustionou também o caso de professores com contratos de prestação de serviço com 3 a 5 meses sem receberem os seus respetivossalários . «Sobre o assunto a senhora Inspetora Geral finge de surda, muda e calada. Existem ainda disciplinas sem programas e sem manuais. Temos alunos a sairem à rua a manifestarem-se por excessivas avaliações que apelidaram de saturação, que também não mereceu sequer uma palavra da senhora Inspetora Geral».
Novas greves neste mês e em junho
O lider do SINDEP aproveita para pedir o engajamento de todas as organizações sindicais, em especial de todos os docentes, para as próximas lutas que se avizinham, caso permaneça o impasse nas negociações entre os diferentes sindicatos do sector da Educação e o Governo da República.
Jorge Cardoso revelou à imprensa que na proxima semana anunciará as datas para as greves nacionais dos professores para este mês de maio e as que acontecerão em junho. Ambas jornadas de luta sindical coincidirão com o periodo de lançamento das notas gerais, que ficará no entanto suspenso até que o governo resolva as reivindicações pendentes, com destaque para a equiparação salarial dos docentes aos quadros especiais.
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