O dia dos trabalhadores foi marcado hoje, em São Vicente, com boa moldura humana satisfatória na manifestação de trabalhadores, que exigem resolução urgente de vários problemas que afectam as diferentes classes sociais em Cabo Verde. Tamás Aquino, representante da Plataforma Sindical Unir e Resgarar UNTC-CS, alertou, no entanto, ser grave uma líder sindical (Joaquina Almeida) ter afirmado que não iria manifestar-se porque o Governo está imune às manifestações.
Em entrevista ao Asemanaonline, o sindcalista revelou que ele e os dmeias representantes locais dos sindicatos ficaram satisfeitos com uma modura humana satisfatória - estima-se em pelo menos 2 mil pessoas apesar de cansaço com outras manifestações e greves recentes - que saiu às ruas em protestos contra as autuais políticas laborais do governo de Ulisses Correia e Silva, envolvendo a participação de vários sindicatos locais, como Sinetec,Sintap, Sinapol,Ajoc,Sindep e Sindprof.
"Um dos objetivos conseguidos com esta manifestação de 1º de maio, dia dos trabalhadores, foi o de resgastar esse dia, comemorar e assinalar este dia», além de aproveitar para tirar esta ideia de passeios e convívios que as empresas promovem com o intuíto de desviar a atenção dos trabalhadores de refletirem sobre os seus problemas,
"O que nós queremos é que os trabalhadores reflitam 1º maio. Podem ir para os seus passeios sim, mas sem nunca diexarem de fazer esta reflexão ", alertou.
Aquino revelou que são várias as dificuldades que os trabalhadores no país enfrentam e que os obrigaram a sair em protestos pelas ruas de Mindelo. Salientou, entre outros, os segunites casos críticos que carecem de medidas de solução urgente:
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- Reposição do poder de compras perdido (15% desde 2022);
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-Aumento do desemprego, sobretudo na camada jovem (27%);
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- Trabalhadores sem cobertura da segurança social pelo INPS;
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- Morosidade da justiça;
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- Redução de idade de Reforma de Marítimos, nova grelha salarial e inscrição dos que trabalham fora do INPS;
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- Mais transparência e Rigor do Governo nas Privatizações e em salvaguardar os direitos dos trabalhadores;
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Revisão do Código Laboral savaguardando direitos adqueridos dos trabalhadores;
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- Grande número de trabalhadores de Segurança Privada no país com baixos salários, falta de condições e segurnaça no trabalho;
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- Implementação Urigente de Planos de Cargos e Carreira e Remunerações na Administração pública, etc.
Em relação ao Código de Trabalho, há uma um ponto que, para os sindicatos, precisa ser corrigido que é a questão da Comissão Arbitral não prevista no Código, mas que tem sido implimentada por altura das greves pelo governo.
" O governo já nos abituou, toda vez que tivermos greve, como não se tem entendimento sobre os serviços mínimos, recorre para anular os efeitos da grave", denunciou.
Segundo disse, não se tem entendimento sobre os serviços mínimos porque não há uma entidade independente para regular esses serviços.Por isso, exigem a criação imediata de uma Comissão Arbitral neste sentido.
Tomás Aquino deixou uma mensagem para trabalhadores e não para as centrais sidicais ausentes dos protestos dos trabalhadores. Disse que o apelo vai no sentido de os trabalhadores serem proativos e unidos aos seus sindicatos para poderem continuar a luta. Criticou que, das duas centrais existentes, em que para por esta altura do primeiro de maio como data importante para os trabalhadores, uma (CCSL) nada disse em relação ao dia e outra (UNTC-CS) a sua Secretária-geral ( Joquina Almeida) disse explicitamente que não irá se manisfestar porque o Governo está imune às manifestações.
"Pensamos que esta afirmação vem de uma pessoa que não entede do sindicalismo, com todo o respeito", protestou.
Tomás Aquino acrescentou que mesmo que o Governo esteja imune, os trabalhadores com os seus respetivos sindicatos devem prosseguir com a luta laboral no país.
"É muito grave quando uma líder de uma Central Sindical diz que não irá se manifestar porque o Governo está imune às manifestações ", advertiu o representante da Plataforma Sindical Unir e Resgatar a UNTC-CS em São Vicente, agradecendo a boa participação dos trabalhadores na manifestação de hoje na ilha do Monte Cara.
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