sexta-feira, 15 novembro 2024

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Fogo/Festividades: Muitos foguenses já cancelaram a viagem com receio de ficarem retidos na Praia – Luís Nunes lider regional do PAICV

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Com a festa da bandeira de São Filipe à porta, o presidente da Comissão Política Regional do PAICV (CPR), Luís Nunes, disse hoje que muitos foguenses já cancelaram a viagem rumo ao Fogo  com o receio de não chegarem à ilha a tempo ou não conseguirem voos de regresso ao local de origem.

 

“Os foguenses sentem-se completamente abandonados e exigem por parte do Governo uma solução imediata e duradoura para esta situação, que garanta a livre circulação de pessoas e bens entre as ilhas”, defendeu o presidente da CPR do PAICV citado pela Inforpress.

Segundo a Inforpress, o  presidente da CPR do PAICV, que falava em conferência de imprensa para denunciar e manifestar a “profunda” preocupação face aos sucessivos cancelamentos de voos de e para a ilha do Fogo, disse que centenas de emigrantes foguenses e residentes nas outras ilhas agendam as suas férias para o mês de Abril para poderem passar as festividades do Dia do Município e da bandeira, mas que muitos já cancelaram a viagem à ilha.  

Os cancelamentos dos voos têm, segundo o mesmo, impedido os foguenses de viajar e tem deixado a ilha “praticamente isolada do resto do país” o que, no dizer de Luís Nunes, “prova que o Fogo não consta da agenda deste Governo”.

Para a CPR do PAICV, a situação do sector dos transportes aéreos vem piorando a cada dia, denotando um total “desnorte e incapacidade do Governo” na condução desta área vital para o desenvolvimento do país.

Sublinhou que só no último mês, foram canceladas dezenas de voos de e para a ilha do Fogo deixando em terra centenas de passageiros causando “enormes prejuízos e constrangimentos” aos utentes e operadores económicos.

Neste último final de semana, vários voos foram cancelados e o mais grave disto é que não há nenhuma explicação das operadoras e nem por parte do Governo que devia garantir a conectividade entre as ilhas”, advogou o presidente da CPR do PAICV, lembrando que a situação caótica e imprevisível que caracteriza o sector dos transportes levou o Presidente da República e vice-primeiro-ministro a ficarem retidos na ilha por mais dois dias além do previsto.

Este referiu ainda que a conferência para assinalar o dia da Água, Meteorologia e Agricultura, prevista para o dia 22 de Março, foi cancelada porque o voo que deveria trazer o ministro da Agricultura que faria a abertura do fórum e os conferencistas foi cancelado.

Muitos são os emigrantes que perderam os seus voos de ligação com o país de residência porque os voos são cancelados em cima da hora, sem qualquer aviso prévio e sem dar a possibilidade aos passageiros de encontrarem soluções alternativas”, destacou Luís Nunes, para quem o “anúncio do Governo de algumas medidas paliativas e avulsas” não responde às exigências de um sector determinante na economia do país, na mobilidade interna e na conexão com o resto do mundo.

Para agravar a situação do cancelamento dos voos, referiu Luís Nunes, acresce a “irregular, imprevisível e insuficiente ligação marítima  entre as ilhas do Fogo e Santiago que, segundo o mesmo, poderia minimizar o impacto que está a ser vivenciado pela população foguenses e pessoas que pretendam visitar esta ilha».

Os foguenses sentem-se completamente abandonados e exigem por parte do Governo uma solução imediata e duradoura para esta situação, que garanta a livre circulação de pessoas e bens entre as ilhas”, defendeu o presidente da CPR do PAICV citado pela Inforpress.

Para Luís Nunes, a solução passa por ter uma TACV reestruturada e organizada para conectar as ilhas, observando que a saída dos TACV em 2016 das ligações internas foi um “erro gravíssimo” por parte do Governo e neste momento os cabo-verdianos estão a sentir na pele a “irresponsabilidade” do Executivo.

 

A Semana com Inforpress

28 de março 2024

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Colunistas

Opiniões e Feedback

David Dias
2 days 13 hours

Todos querem ser escritores. Todos, todos, todos.

António
4 days 12 hours

Descilpem, mas os antigos reformados não vivem assim, pois pensões não foram atualizadas.

António
12 days 10 hours

Quando as eleições terminarem fiscalize essas construções em russ estreitas e que são autenticas autenticas bombas

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