O Governo de Cabo Verde assinou hoje quatro contratos para a instalação de micro-redes em três ilhas do arquipélago, com um investimento de cerca de 1,36 milhões de euros, no âmbito do programa de acesso à energia.

Alexandre Monteiro referiu que o Governo está a apostar em soluções sustentáveis e inclusivas, como a extensão de redes, micro-redes e distribuição de `kits´ solares individuais, especialmente em zonas mais vulneráveis.

"Estes contratos, nas ilhas do Fogo, Santo Antão e São Nicolau, fazem parte de um programa de investimento público que nos aproxima cada vez mais da meta de 100% de acesso à eletricidade", afirmou o ministro da Indústria, Comércio e Energia, Alexandre Monteiro.

Durante a assinatura dos contratos com as empresas envolvidas, o ministro referiu que o investimento em cerca de 150 milhões de escudos (1,36 milhões de euros), visa levar energia a zonas isoladas e dispersas do país.

"Não há desenvolvimento socioeconómico sem acesso à eletricidade", apontou.

Segundo o ministro, o impacto significa reduzir desigualdades e criar oportunidades para uma vida mais digna sem a necessidade de sair das suas localidades.

Alexandre Monteiro referiu que o Governo está a apostar em soluções sustentáveis e inclusivas, como a extensão de redes, micro-redes e distribuição de `kits´ solares individuais, especialmente em zonas mais vulneráveis.

"Graças a este esforço, hoje cerca de 96% das famílias cabo-verdianas têm acesso à eletricidade e estamos a trabalhar para atingir a totalidade", acrescentou.

Além dos contratos hoje assinados, outros projetos em andamento beneficiarão 20 localidades, incluindo micro-redes e 50 kits solares nas ilhas de Santiago e Fogo.

O programa prevê ainda 12 projetos de extensão de redes em várias localidades da ilha de Santiago.

"Esses projetos contribuem para um desenvolvimento mais inclusivo e sustentável, melhorando a qualidade de vida para todos", concluiu o ministro.

Em agosto de 2024, Alexandre Monteiro afirmou que o país pretende atingir 100% de acesso à eletricidade até 2026, com foco em energias renováveis.

A Semana com Lusa