sexta-feira, 14 março 2025

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Sal/Caso de óbito: Familiares de homem encontrado morto acusam entidades locais de “falta de profissionalismo”

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Familiares de Valentim Soares, encontrado morto na sua residência no Sal, acusam o delegado de Saúde, elementos da Proteção Civil e agência funerária, de “falta de profissionalismo e rigor” no processo de levantamento e sepultamento do cadáver.

 

Foi bastante triste para familiares e para os que estavam presentes, pela forma como foi feito (…) pegaram na maca que tinham o cadáver do meu tio e “bascularam para dentro do buraco” que tinham cavado e “todos sentiram o barulho de quando o corpo do meu tio bateu no chão”, desabafou.

 

Segundoa Inforpress, o  caso remonta ao passado dia 04 de Janeiro quando foi dado o alerta de que Valentim Soares não tinha sido visto há cerca de três dias.

Conforme informações, o corpo, quando foi encontrado, já teria cerca de dois dias como cadáver na sua residência e em estado de decomposição.

Os familiares denunciam agora o processo de levantamento, que, conforme dizem, foi “mal conduzido”, seguido de “uma sequência de erros”, apontando um certo “despreparo” dos elementos da Proteção Civil, conforme explicou o sobrinho, Danilo Ramos.

Quando a Proteção Civil chegou no local não dispunham de equipamentos para fazerem o seu trabalho e tiveram de ausentar-se, voltando depois uma outra equipa que chegou sem conhecimento do que já tinha sido feito e tiveram que começar um novo procedimento”, explicou.

“Isso acaba por demonstrar que as coisas não foram conduzidas como deveria ser, demonstrando pouco profissionalismo nesta questão”, continuou o sobrinho citado pela Inforpress.

Depois de três horas, o cadáver foi conduzido para o cemitério de Pedra de Lume, por volta das 22:00 horas, em condições que os familiares consideram de “falta de humanidade”, uma imagem, conforme sublinhou Danilo Ramos, que ficou agravada pela negativa.

Foi bastante triste para familiares e para os que estavam presentes, pela forma como foi feito (…) pegaram na maca que tinham o cadáver do meu tio e “bascularam para dentro do buraco” que tinham cavado e “todos sentiram o barulho de quando o corpo do meu tio bateu no chão”, desabafou.

Esta denúncia, explica Danilo Ramos, tem apenas o propósito de evitar no futuro ocorrências do tipo.

A forma como esses elementos da Proteção Civil fazem o seu trabalho não é com profissionalismo e temos que estar a ouvir piadas, um total desrespeito e não comunicação de qual a melhor forma para fazer nestas horas”, denunciou.

Segundo a fonte deste jornal, acusou ainda o delegado de Saúde de não ter analisado o corpo e de não ter apontado as causas da morte.

No entanto, o delegado de Saúde refutou as acusações alegando que todos os procedimentos foram adotados e que os familiares presentes foram devidamente informados sobre todos os procedimentos.

 

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Colunistas

Opiniões e Feedback

Mindoca
15 hours 45 minutes

O que esse homem quer é fazer prova de vida. É que ele parece que está vivo, mas não está. Nem agora nem quando ele foi ...

Terra
21 hours 26 minutes

Deve ser fiscalizado antes de sair de Cabo Verde tb o dinheiro de contracto deve ser investido nos coitados de Cabo Verde nao ...

liberdade
1 day 21 hours

Mesmo complicado se ha verdade adiver essas brucracia pela mor de Deus?

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