A empresária Maria João Alhinho voltou a procurar a comunicação social para denunciar e pedir ajuda das autoridades, uma vez mais, e, pelas alegadas ameaças feitas pelo presidente do Resort Group, Rob Jarrett, diz temer pela própria vida.

“Não sei onde é que está o erro nesse caso, porque sempre que procuro as autoridades estou sendo assistidas, estão a recolher toda a informação, mas nada adianta. (…) Já entreguei todas as provas no tribunal, estou a esperar que a justiça seja feita e estou a pedir para que me ajudem”, continuou.

Mesmo após denúncia pública do passado mês de Outubro, Maria João Alhinho disse que as ameaças por parte do presidente Rob Jarrett continuam, pelo que tem vindo a temer pela sua própria vida e pede atuação das autoridades competentes.

“As coisas estão a piorar e agora para além da ameaça de morte, sou perseguida diariamente e estou a sentir-me mesmo insegura. Ontem à noite esfaquearam as rodas do meu carro parado em frente à minha casa”, desabafou.

“Já temos oito processos no tribunal, sendo que dois já foram julgados e ele continua a perseguir-me (…) há dois dias ele [Rob Jarrett], roubou todos os pertences na minha loja, que inclui todas as minhas jóias e ficou apenas prateleiras”, continuou.

Conforme a mesma fonte, depois de esvaziar a loja, o presidente do Resort Group passou a corrente na loja e colocou um segurança no espaço para intimidar, conforme Maria João Alhinho.

“Embora eu tenha uma ordem do tribunal e de o terem dito para deixar-me exercer a minha actividade sem me perturbar, diariamente tenho seguranças dele a seguir-me e a ameaçar-me, por isso que apresentei fotos e vídeos à procuradoria porque estou a sentir-me mesmo intimidada”, contou.

A empresária disse não entender a “inércia das autoridades” e pensa em sair da ilha por temer a vida do filho também.

“Não sei onde é que está o erro nesse caso, porque sempre que procuro as autoridades estou sendo assistidas, estão a recolher toda a informação, mas nada adianta. (…) Já entreguei todas as provas no tribunal, estou a esperar que a justiça seja feita e estou a pedir para que me ajudem”, continuou.

Maria João Alhinho denuncia ainda que já não pode andar no seu carro e não tem segurança, nem a sua própria casa, pelo que pergunta “para quando a proteção que precisa”.

A discórdia com a administração do The Resort Group, segundo Maria João Alhinho, iniciou-se há três anos na sequência de uma acção de despejo, cujo processo teria sido decidido favoravelmente à empresária.

A Inforpress procurou a outra parte para ouvir a versão do grupo sobre este caso, mas até ao momento da edição da peça tal não foi possível.

A Semana com Inforpress