sexta-feira, 14 março 2025

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Ilza Amado Vaz nomeada primeira-ministra de São Tomé e Príncipe

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A atual ministra da Justiça são-tomense, Ilza Amado Vaz, foi nomeada esta quinta-feira primeira-ministra de São Tomé e Príncipe, em substituição de Patrice Trovoada, demitido na segunda-feira pelo Presidente.

“É a senhora Ilza Maria dos Santos Amado Vaz nomeada primeira-ministra e chefe do Governo", lê-se no documento assinado pelo Presidente, Carlos Vila Nova, enviado à agência Lusa.

A jurista Ilza Amado Vaz é a atual ministra da Justiça, Administração Pública e Direitos Humanos, cargo que desempenhou também entre 2014-2018, no anterior Governo liderado por Patrice Trovoada.

Amado Vaz será a terceira mulher a ocupar o cargo de primeira-ministra de São Tomé e Príncipe e foi escolhida pelo Presidente são-tomense entre as três figuras proposta pela Ação Democrática Independente (ADI), que incluía a presidente do parlamento, Celmira Sacramento, e a ministra da Saúde e Direitos da Mulher, Ângela Costa.

Antes, a ADI propôs o ex-ministro das Finanças e antigo Governador do Banco Central, Hélio Vaz de Almeida, mas a escolha foi rejeitada pelo Presidente da República.

“O candidato proposto não colhe a minha sensibilidade”, declarou hoje Carlos Vila Nova, em conferência de imprensa.

A rejeição foi encarada pela ADI como “uma decisão que em democracia não faz sentido, porque não é o Presidente da República quem escolhe dentro de uma força política a figura do primeiro-ministro”, mas o partido justificou a indicação de novos nomes para que “a sociedade continue na paz e na estabilidade”.

O secretário-geral da ADI, Elísio Teixeira, justificou ainda a indicação de mulheres como aposta do partido “no empoderamento das mulheres” e porque “são pessoas já com alguma experiência e militantes do ADI, que conhecem e podem continuar o processo de governação e também manter a estabilidade das relações entre o partido e o Governo e com a sociedade são-tomense”.

Na segunda-feira, o Presidente são-tomense demitiu o Governo, apontando “assinalável incapacidade” de solucionar os "inúmeros desafios" do país e “manifesta deslealdade institucional”, segundo o decreto presidencial.

Ao longo destes anos privilegiei sempre a estabilidade governativa e nacional porque não faltaram motivos e razões para que eu pudesse ter demitido este Governo”, declarou o chefe de Estado.

Carlos Vila Nova sublinhou, nomeadamente, a falta de lealdade institucional, assinatura de acordos internacionais sem conhecimento do Presidente da República, exemplificando com a Turquia e a Venezuela, e ainda cerca de seis meses e três semanas de ausências do chefe do Governo do território nacional, das quais o chefe de Estado só teve conhecimento quando já decorriam.

 

A Semana com Lusa

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Colunistas

Opiniões e Feedback

Mindoca
14 hours 53 minutes

O que esse homem quer é fazer prova de vida. É que ele parece que está vivo, mas não está. Nem agora nem quando ele foi ...

Terra
20 hours 34 minutes

Deve ser fiscalizado antes de sair de Cabo Verde tb o dinheiro de contracto deve ser investido nos coitados de Cabo Verde nao ...

liberdade
1 day 20 hours

Mesmo complicado se ha verdade adiver essas brucracia pela mor de Deus?

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