sexta-feira, 14 março 2025

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PJ cabo-verdiana detém homem por falsificação de documento e burla de visto para Portugal

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 A Polícia Judiciária (PJ) de Cabo Verde deteve um homem na capital cabo-verdiana por falsificação de documentos, burla e auxílio à emigração ilegal, anunciou esta segunda-feira aquela força policial.

Em comunicado divulgado hoje, a PJ afirmou que "deteve em flagrante delito um homem de 53 anos, na zona do Palmarejo, na cidade da Praia, e em cumprimento de um mandado de busca emitido pelo Ministério Público".

A polícia científica cabo-verdiana explicou que identificou o arguido como "responsável pela falsificação de documentos fraudulentos utilizados por cidadãos interessados em obter vistos de longa duração para Portugal".

O homem é natural de São Tomé e Príncipe e tem a nacionalidade cabo-verdiana.

"O detido, ao ser contactado por pessoas com a intenção de obter vistos junto da Embaixada de Portugal em Cabo Verde, elaborava contratos, extratos bancários, declarações de vencimentos, entre outros documentos, com carimbos falsos de serviços públicos e privados, organizando processos fraudulentos para pedido de vistos", acrescentou.

Conforme explicou, estes documentos eram oferecidos mediante uma contrapartida financeira, "configurando crime de falsificação de documentos, outros falsos, burla e auxílio à emigração ilegal, previstos no código penal".

Durante a operação, a PJ apreendeu centenas de documentos no suposto escritório do detido, incluindo fotografias, documentos relacionados a vistos para o espaço Schengen e extratos bancários falsificados.

Também foram encontrados vários passaportes e um total de 95.000 escudos (863,64 euros).

Entre os materiais apreendidos estavam computadores portáteis e outros itens.

O detido foi apresentado às autoridades judiciais e submetido ao primeiro interrogatório.

Após a audiência, foi-lhe aplicada a medida de coação de prisão preventiva, aguardando os trâmites legais na Cadeia Central da Praia.

Em agosto, a Polícia Judiciária também deteve duas pessoas em Assomada, ilha de Santiago, por suspeitas da prática de 40 crimes de burla qualificada no agendamento de vistos para Portugal.

Em maio, o procurador-geral da República de Cabo Verde, Luís Landim, disse à Lusa haver denúncias que estavam a ajudar a concluir a investigação a redes que cobram por serviços de facilitação de vistos para Portugal.

Há vários anos que os cabo-verdianos reclamam do açambarcamento de vagas para estas marcações por parte de empresas que depois cobram valores diferenciados para prestar o serviço, que, se for tratado nos balcões públicos criados para o efeito, é gratuito.

No último ano, numa ronda por algumas dessas firmas na Praia, capital do arquipélago, a Lusa constatou que cobravam entre mil e 20 mil escudos (nove e 181 euros) por processo, podendo o valor aumentar em caso de prestação de outros serviços.

Na altura, o ministro das Comunidades de Cabo Verde, Jorge Santos, classificou como “traficantes” as empresas e particulares que açambarcam vagas para agendamento de vistos para Portugal e disse que devem ser punidas.

O Governo português anunciou em maio passado que se prepara para introduzir mudanças nos requisitos para atribuição de vistos para cidadãos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), voltando a ser necessário um comprovativo de meios de subsistência até arranjarem trabalho.

A Semana com Lusa

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Colunistas

Opiniões e Feedback

Mindoca
15 hours 30 minutes

O que esse homem quer é fazer prova de vida. É que ele parece que está vivo, mas não está. Nem agora nem quando ele foi ...

Terra
21 hours 11 minutes

Deve ser fiscalizado antes de sair de Cabo Verde tb o dinheiro de contracto deve ser investido nos coitados de Cabo Verde nao ...

liberdade
1 day 21 hours

Mesmo complicado se ha verdade adiver essas brucracia pela mor de Deus?

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