Cabo Verde anunciou esta segunda-feira a quinta morte na contabilização oficial de vítimas de dengue registadas desde o inicio da epidemia que afeta o arquipélago há um ano.
No início de outubro, o Governo cabo-verdiano declarou situação de contingência em todo o país até ao fim de novembro, devido ao risco de aumento de casos, na época das chuvas, propícia à multiplicação de mosquitos que disseminam o vírus da dengue.
O caso resultou da revisão clínica de uma morte registada em novembro de 2023 no município de Santa Cruz, ilha de Santiago, concluindo-se que foi provocada pela doença, explicou o Ministério da Saúde no boletim diário.
Segundo o mesmo boletim, Cabo Verde regista um acumulado de 13.827 casos da doença.
Apesar de já ter havido casos confirmados nas nove ilhas habitadas, as outras quatro mortes foram registadas na ilha do Fogo (uma em São Filipe e outra em Mosteiros) e na ilha de Santiago (duas na Praia), nos últimos dois meses.
No início de outubro, o Governo cabo-verdiano declarou situação de contingência em todo o país até ao fim de novembro, devido ao risco de aumento de casos, na época das chuvas, propícia à multiplicação de mosquitos que disseminam o vírus da dengue.
A temporada de precipitação já terminou e as autoridades esperam que já tenha sido atingido o pico de casos da doença.
O surto mais grave de dengue em Cabo Verde foi registado em 2009, com 21.000 casos e seis óbitos, todos na ilha de Santiago.
A dengue é uma doença curável, mas que requer atenção médica.
Febre, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, a par de inflamações na pele, fazem parte dos sintomas da infeção que, nos casos mais graves, pode evoluir para dengue hemorrágica e, no limite, causar a morte.
A Semana com Lusa
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