O embaixador de Portugal em Cabo Verde, João Queirós, afirmou que pretende, nos próximos anos, alargar as celebrações do Dia de Portugal a outras ilhas, com o envolvimento da comunidade portuguesa, instituições e empresas locais.
O diplomata, que falava à Inforpress à margem da visita à missão de vigilância conjunta Segurança Marítima Aeronave P3 da Força Aérea Portuguesa, sublinhou a importância de retomar o espírito das festas populares que, antes da pandemia, completavam as cerimónias oficiais.
“É uma questão de se verificar também com a comunidade, com o dinamismo da comunidade, verificar quais são as hipóteses de avançar para essas celebrações, com as instituições, empresas, escola portuguesa, com a presença de cooperantes”, disse.
A ideia, segundo avançou, é festejar o Dia de Portugal de diversas formas, mas também em diversas ilhas.
Explicou que este ano, devido a um calendário já preenchido com as celebrações dos 50 anos do 25 de Abril e da independência de Cabo Verde, as festividades do 10 de Junho serão concentradas na cidade da Praia.
Ainda assim, o embaixador destacou que o programa foi pensado para reforçar os laços culturais entre os dois países.
A cerimónia deste ano contará com um momento musical especial, que junta o fado e a morna, através de um diálogo artístico entre uma fadista portuguesa e uma cantora cabo-verdiana, acompanhadas por guitarristas dos dois países.
Para o embaixador, esta fusão musical pretende simbolizar a harmonia e a proximidade entre Portugal e Cabo Verde, sobretudo no domínio da cultura.
O momento solene inclui ainda a entoação dos hinos nacionais, interpretados pelos alunos da Escola Portuguesa, considerado pelo embaixador como um dos pontos altos da celebração.
A cerimónia encerrará com uma recepção dirigida às autoridades locais e à comunidade portuguesa residente no país.
A Semana com Inforpress
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