Há vários dias reunidos longe do foco mediático, como informa o Le Figaro a partir de fontes sauditas em Paris e Riade, os Sete Anciãos — cada um representa a sua formação clânica no Conselho do Rei — têm de decidir sobre a culpa do príncipe herdeiro do rei Salman.
Rei e príncipe "ignoram" onde para Khashoggi, diz Trump
O presidente dos Estados Unidos pronunciou-se ao fim de quase duas semanas depois do desaparecimento do jornalista dissidente ter sido a notícia do dia um pouco por todo o mundo.
Trump admitiu, na quinta-feira, 18, que "parece certo" que Jamal Khashoggi está morto e ameaçou com consequências "muito severas" se se apurar que o regime de Riade o matou.
Isto depois de na antevéspera ter falado com o rei Salman e o príncipe Mohamed e ter obtido deles a garantia de que "não estão de nenhuma maneira envolvidos" no misterioso desaparecimento do dissidente, que foi visto a última vez no dia 2 a entrar no consulado saudita em Istambul.
O enviado norte-americano ao reino saudita, o secretário de Estado Mike Pompeo, obteve do rei e do príncipe herdeiro a "promessa" de «um inquérito profundo, rápido e isento». Enquanto as pressões internacionais se intensificam, a família real saudita não tem como ignorar que o principal suspeito é o príncipe herdeiro.
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