Sunday, 06 July 2025

Independências: Marcelo elogia democracia cabo-verdiana e agradece relação entre povos

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O Presidente português declarou este sábado, na sessão evocativa dos 50 anos da independência de Cabo Verde, na Praia, a sua admiração pela democracia cabo-verdiana e expressou gratidão pela relação que se estabeleceu entre os dois povos.

 

 

O Presidente português expressou "admiração" por uma democracia que se situa “no topo dos ‘rankings’ africanos e mundial, pelo respeito dos Direitos Humanos, pela separação e interdependência dos poderes, pelo peso do parlamento, pela diversidade e alternância” e também pela democracia cultural, económica – que permitiu a elevação a país de rendimento médio-alto - e social.

 

 

 

Marcelo Rebelo de Sousa, que discursava na sessão que se realizou ao final do dia de hoje na Praia, resumiu em “seis palavras, muito simples, muito diretas e […] muito emocionadas” a mensagem a Cabo Verde em que quis “deixar falar o […] coração”.

Começando pela “felicitação fraternal” pela independência e pelo caminho percorrido para construir “um Cabo Verde independente, livre, sempre maior e melhor”, Marcelo Rebelo de Sousa quis "homenagear" o universalismo do povo cabo-verdiano, destacando a “notável diáspora” do arquipélago.

Prosseguiu com o "reconhecimento" da inteligência de um povo que sabe usar a língua comum, o português - “uma das cinco mais faladas do mundo e uma das duas mais faladas do hemisfério sul - sabendo também enriquece-la com os […] crioulos”, como "afirmação própria e inconfundível, tão visível [na] sôdade que cantava Cesária Évora”.

O Presidente português expressou "admiração" por uma democracia que se situa “no topo dos ‘rankings’ africanos e mundial, pelo respeito dos Direitos Humanos, pela separação e interdependência dos poderes, pelo peso do parlamento, pela diversidade e alternância” e também pela democracia cultural, económica – que permitiu a elevação a país de rendimento médio-alto - e social.

A quinta palavra invocada por Marcelo foi "gratidão" pela relação que se estabeleceu entre povos condicionados pelo império colonial e pela ditadura e que, “ainda assim, souberam criar proximidades que depois floresceram ao longo últimos 50 anos”, cooperando “como irmãos”, a que acrescentou o reconhecimento pelo papel das respetivas diásporas.

Finalmente, o Presidente português declarou a “certeza e confiança ilimitada” no futuro de Cabo Verde, de que a juventude "é a melhor prova”.

“Estivemos e estamos juntos, em democracia e liberdade, estes 50 anos. Estaremos juntos sempre, aprendendo com o vosso exemplo, com a vossa coragem, com a vossa resistência, a vossa firmeza, a vossa doçura, a vossa humanidade”, concluiu.

Na sessão evocativa, Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário do Brasil, em representação do Presidente, Lula da Silva, alertou para as “forças de fragmentação” que ameaçam “o planeta, a estabilidade política e social”, que representam uma luta comum aos dois países.

O governante disse que “África faz parte do Brasil” e Cabo Verde encaixa-se neste mapa assumindo um “papel integrador no Atlântico Sul”.

O Grão-Duque Henrique do Luxemburgo, um dos principais parceiros de cooperação de Cabo Verde, interveio na mesma cerimónia evocativa para se dirigir aos jovens, “herdeiros da história heroica” do país e que vão vencer os desafios da atualidade “com inteligência, responsabilidade e determinação”.

Na mesma sessão, o arquipélago recebeu ainda as saudações da primeira-ministra de Moçambique, Benvinda Levy, da presidente da Assembleia Nacional de Angola, Carolina Cerqueira, da secretária-geral adjunta das Nações Unidas, Amina Mohammed – que leu uma mensagem de António Guterres –, assim como do Gana.

O arquipélago celebra meio século de independência, proclamada no Estádio da Várzea (atual baixa da cidade da Praia) em 05 de julho de 1975 e colocando termo ao regime colonial português no arquipélago.

O programa de celebrações decorre na capital e além da sessão solene no parlamento, o dia de hoje incluiu um desfile militar e a sessão evocativa, a que se segue uma noite de música e celebração.

O programa cultural inclui exposições, conferências e espetáculos musicais com dezenas de artistas em diferentes pontos da cidade.

A Semana com Lusa

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Dipak
3 days 5 hours

Tratando-se de justiça não vale a pena gastar dinheiro dos contribuintes portugueses. O dinheiro deles tem cruz. Tribunais ...

Sandra
3 days 12 hours

Sucessos Waldir, sempre tu praticaste o que mais gostas, basktebol e foste sempre um grande atleta. Parabéns 🎊🎉🍾 e ...

ChatPTG
3 days 23 hours

Direito não existe em Cabo Verde. Está morto. Fecham as portas desses pseudo-tribunais e atiram as chaves ao mar. Ou entreg ...

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