O primeiro-ministro disse hoje que a retoma dos voos internacionais a partir de São Vicente, à semelhança do que já acontece na Cidade da Praia, não é uma decisão administrativa ou política do Governo.
Ulisses Correia e Silva, que falava aos jornalistas depois de testemunhar o início da maratona “Uma hora de código” , disse, segundo a Inforpress, que é do interesse do executivo que Cabo Verde possa ter, de facto, uma “boa interligação aérea” a partir das diversas ilhas, mas indicou que as linhas serão definidas de acordo com interesse de viabilidade comercial.
“Nós vamos privatizar a TACV e as linhas aéreas serão definidas de acordo com interesse de viabilidade comercial. Não posso antecipar. É do nosso interesse que Cabo Verde possa ter de facto uma boa interligação área a partir das diversas ilhas. Portanto, esta não é uma decisão administrativa ou política do Governo”, afirmou.
“Nos temos que garantir que aquilo que são as rotas aéreas tenham sustentabilidade de tenham capacidade financeira e creio que a companhia estará interessada desde que haja fluxo que compense os investimentos que são feitos para que voos se realizem”, acrescentou.
Desde Fevereiro que a companhia cabo-verdiana Cabo Verde Airlines iniciou a sua actividade com base operacional na ilha do Sal e deixou de realizar voos internacionais a partir de outros aeroportos internacionais.
Ultimamente retomou os voos internacionais a partir do aeroporto Nelson Mandela, na Cidade da Praia, situação que já foi reclamada também para a ilha de São Vicente.
O presidente da Câmara Municipal de São Vicente, os operadores económicos e os cidadãos de São Vicente, bem como os partidos políticos, vêm exigindo a realização de voos internacional a partir do aeroporto Cesária Évora no Mindelo, refere a Inforpress.
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